terça-feira, 26 de maio de 2009

SOMENTE SUA COMPANHIA

Quarta-feira 27 Maio



SOMENTE SUA COMPANHIA

E falava o SENHOR a Moisés face a face, como qualquer fala com o seu amigo. Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e com ele cearei, e ele, comigo (Êxodo 33:11; Apocalipse 3:20).

Cada vez que meu pequeno filho tinha o menor problema, ele pensava que somente eu, o papai dele, podia resolver a situação. Enquanto estava ocupado corrigindo os trabalhos dos meus alunos, ele me interrompia para apontar lápis, para lhe dar uma folha de papel, um pedaço de fio, tesoura, etc. Então lhe disse: – Você promete me trazer essas coisas de volta? E assim eu tinha mais visitas de meu filho.

Certa manhã, três batidas na porta do escritório anunciavam meu pequeno visitante. – Entre, filho, o que você precisa? – Nada, papai, só quero ficar perto de você. E lá ficou ele, sentado em um canto, quietinho, enquanto eu continuava o meu trabalho. Nesse caso, eu fui o aluno e meu filho de seis anos me ensinou uma preciosa lição: será que sei me aproximar do Pai celestial com a confiança e simplicidade desse menino? E não somente quando estiver em dificuldades! É claro que tenho convicção que Ele não fecharia a porta para mim e que responderia minhas orações na medida em que eu O buscasse. Mas será que sei buscar simplesmente Sua companhia e me satisfazer em trocar algumas palavras com Ele?

É isso o que a Bíblia chama de “comunhão”. Cristãos, temos lido o Livro santo somente para buscar ensinos, ou temos procurado ouvir a voz do Senhor? Temos falado com Deus apenas sobre nossas necessidades ou nossas orações também são para declarar-Lhe o quanto O amamos? Ele é só nosso Ajudador ou também o Amado de nossa alma?

Que DEUS abençoe a todos.

João 14.9

27 de Maio

"Disse-lhe Jesus: Filipe, há tanto tempo estou convosco, e não me tens conhecido?" João 14.9

O conhecimento cada vez mais profundo do Senhor Jesus é de vital importância para cada filho de Deus. A Bíblia, quando fala desse conhecimento, não se refere a um conhecimento intelectual do Senhor Jesus, mas muito mais a um conhecimento espiritual. O conhecimento espiritual do Senhor Jesus é transformado em nós em rios de água viva. O fruto glorioso do conhecimento do Senhor Jesus Cristo é você se tornar semelhante à Sua morte: "...para o conhecer e o poder da sua ressurreição e a comunhão dos seus sofrimentos, conformando-me com ele na sua morte." Uma palavra poderosa! Aquele que O conhece se torna disposto a se tornar semelhante à Sua morte, isto é, Sua morte na cruz. Mas isso significa o fim das obras e dos apetites da carne! A concordância com a cruz sempre foi a maior luta contra a vontade da carne! Você luta e se esforça, mas, assim mesmo, não reconhece o Senhor crucificado, e, como conseqüência, não reconhece o mistério da cruz, o triunfo de Jesus: "Está consumado!" A vitória sobre a carne pecaminosa foi ganha há muito tempo! Você só precisa estar disposto a se tornar semelhante a Jesus. Você deve concordar: "Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem nenhum", e depois continuar unido a Jesus na cruz!

Que DEUS abençoe a todos.

O Defeito

O Defeito

Um carregador de água na Índia levava dois potes grandes, ambos pendurados em cada ponta de uma vara a qual ele carregava atravessada em seu pescoço. Um dos potes tinha uma rachadura, enquanto o outro era perfeito e sempre chegava cheio de água no fim da longa jornada entre o poço e a casa do chefe; o pote rachado chegava apenas pela metade. Foi assim por dois anos, diariamente, o carregador entregando um pote e meio de água na casa de seu chefe.

Claro, o pote perfeito estava orgulhoso de suas realizações. Porém, o pote rachado estava envergonhado de sua imperfeição, e sentindo-se miserável por ser capaz de realizar apenas a metade do que ele havia sido designado a fazer.

Após perceber que por dois anos havia sido uma falha amarga, o pote falou para o homem um dia à beira do poço.

- "Estou envergonhado, e quero pedir-lhe desculpas."

- "Por quê?" Perguntou o homem.

- "De que você está envergonhado?"

- "Nesses dois anos eu fui capaz de entregar apenas a metade da minha carga, porque essa rachadura no meu lado faz com que a água vaze por todo o caminho da casa de seu senhor. Por causa do meu defeito, você tem que fazer todo esse trabalho, e não ganha o salário completo dos seus esforços," disse o pote.

O homem ficou triste pela situação do velho pote, e com compaixão falou:

- "Quando retornarmos para a casa de meu senhor, quero que percebas as flores ao longo do caminho."

De fato, à medida que eles subiam a montanha, o velho pote rachado notou as flores selvagens ao lado do caminho, e isto lhe deu certo ânimo. Mas ao fim da estrada, o pote ainda se sentia mal porque tinha vazado a metade, e de novo pediu desculpas ao homem por sua falha.

Disse o homem ao pote:

- "Você notou que pelo caminho só havia flores no seu lado. Eu ao conhecer o seu defeito, tirei vantagem dele. E lancei sementes de flores no seu lado do caminho, e cada dia enquanto voltávamos do poço, você as regava. Por dois anos eu pude colher estas lindas flores para ornamentar a mesa de meu senhor.

Sem você ser do jeito que você é, ele não poderia ter esta beleza para dar graça à sua casa."

Cada um de nós temos nossos próprios e únicos defeitos. Todos nós somos potes rachados. Porém, se permitirmos, o Senhor vai usar estes nossos defeitos para embelezar a mesa de seu Pai. Na grandiosa economia de Deus, nada se perde.

Nunca deveríamos ter medo dos nossos defeitos. Se os reconhecermos, eles poderão ser transformados por Deus para causar beleza. Nas nossas fraquezas o Senhor diz que seremos fortes , portanto vamos deixá-Lo agir com liberdade em nossas vidas para sermos sim transformados a Sua REAL imagem e semelhança .

Deus te abençoe e capacite ...

...Amém

Lucas 15.1-10

Lucas 15.1-10

1 Aproximavam-se de Jesus todos os publicanos e pecadores para o ouvir.
2 E murmuravam os fariseus e os escribas, dizendo: Este recebe pecadores e come com eles.
3 Então, lhes propôs Jesus esta parábola:
4 Qual, dentre vós, é o homem que, possuindo cem ovelhas e perdendo uma delas, não deixa no deserto as noventa e nove e vai em busca da que se perdeu, até encontrá-la?
5 Achando -a, põe-na sobre os ombros, cheio de júbilo.
6 E, indo para casa, reúne os amigos e vizinhos, dizendo-lhes: Alegrai-vos comigo, porque já achei a minha ovelha perdida.
7 Digo-vos que, assim, haverá maior júbilo no céu por um pecador que se arrepende do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento.
8 Ou qual é a mulher que, tendo dez dracmas, se perder uma, não acende a candeia, varre a casa e a procura diligentemente até encontrá-la?
9 E, tendo -a achado, reúne as amigas e vizinhas, dizendo: Alegrai-vos comigo, porque achei a dracma que eu tinha perdido.
10 Eu vos afirmo que, de igual modo, há júbilo diante dos anjos de Deus por um pecador que se arrepende.


Lucas 15:1-10

As três parábolas deste capítulo formam um conjunto maravilhoso. A condição do pecador nos é aqui apresentada sob três aspectos: O da ovelha, o da dracma e o do filho, todos os três perdidos. A salvação que o amor de Deus providenciou foi operada pelo Filho (o bom Pastor), pelo Espírito Santo (a mulher diligente) e pelo Pai.

O bom Pastor não somente busca a Sua ovelha "até encontrá-la" (v. 4; compare v. 8), mas logo também a põe sobre seus próprios ombros com o fim de levá-la para casa.

Semelhante à dracma (a qual traz a efígie do soberano - o governo que a emitiu), o homem é feito à imagem de Quem o criou. Mas tem algum valor estando perdida? Foi então que o Espírito Santo, acendendo "a candeia", coloca-se a procurá-la diligentemente até encontrá-la (do mesmo modo que a nós) no meio das trevas e do pó.

Cada parábola menciona a alegria do legítimo dono, uma alegria que deseja compartilhar com outros. O júbilo de Deus encontra seu eco nos anjos. Ouvimos a estes rejubilar no momento da criação (Jó 38:7) e depois louvar quando do nascimento do Salvador (2:13). Assim, de igual modo, sabemos que o júbilo enche o céu "por um pecador que se arrepende". Tão grande é o valor de uma alma aos olhos do Deus de amor!

Que DEUS abençoe a todos.

1 Samuel 10:13-27

1 Samuel 10:13-27

13 E, acabando de profetizar, foi ao alto.
14 E disse-lhe o tio de Saul, a ele e ao seu moço: Aonde fostes? E disse ele: A buscar as jumentas, e, vendo que não apareciam, fomos a Samuel.
15 Então disse o tio de Saul: Declara-me, peço-te, o que vos disse Samuel?
16 E disse Saul a seu tio: Declarou-nos, na verdade, que as jumentas foram encontradas. Porém o negócio do reino, de que Samuel falara, não lhe declarou.
17 Convocou, pois, Samuel o povo ao Senhor, em Mizpá.
18 E disse aos filhos de Israel: Assim disse o Senhor Deus de Israel: Eu fiz subir a Israel do Egito, e livrei-vos da mão dos egípcios e da mão de todos os reinos que vos oprimiam.
19 Mas vós tendes rejeitado hoje a vosso Deus, que vos livrou de todos os vossos males e trabalhos, e lhe tendes falado: Põe um rei sobre nós. Agora, pois, ponde-vos perante o Senhor, pelas vossas tribos e segundo os vossos milhares.
20 Tendo, pois, Samuel feito chegar todas as tribos, tomou-se a tribo de Benjamim.
21 E, fazendo chegar a tribo de Benjamim pelas suas famílias, tomou-se a família de Matri; e dela se tomou Saul, filho de Quis; e o buscaram, porém não se achou.
22 Então tornaram a perguntar ao Senhor se aquele homem ainda viria ali. E disse o Senhor: Eis que se escondeu entre a bagagem.
23 E correram, e o tomaram dali, e pôs-se no meio do povo; e era mais alto do que todo o povo desde o ombro para cima.
24 Então disse Samuel a todo o povo: Vedes já a quem o Senhor escolheu? Pois em todo o povo não há nenhum semelhante a ele. Então jubilou todo o povo, e disse: Viva o rei!
25 E declarou Samuel ao povo o direito do reino, e escreveu-o num livro, e pô-lo perante o Senhor; então despediu Samuel a todo o povo, cada um para sua casa.
26 E foi também Saul à sua casa, em Gibeá; e foram com ele do exército aqueles cujos corações Deus tocara.
27 Mas os filhos de Belial disseram: É este o que nos há de livrar? E o desprezaram, e não lhe trouxeram presentes; porém ele se fez como surdo.


1 Samuel 10:13-27

Agora que Deus lhe revelara o rei que tinha escolhido, Samuel conclama Israel a se reunir e se apresentar diante dele. Mas ele tem de provar que essa escolha foi feita realmente pelo Senhor e, portanto teria de ser confirmada diante de todo o povo por sorteio. Saul é escolhido, e o povo o aclama com altos brados: “Viva o rei!”. Era um dia de festa e alegria? Pelo contrário! Esse foi um dia triste para a história de Israel. O profeta lhes disse: “Vós rejeitastes, hoje, a vosso Deus” (v. 19). Isso nos faz lembrar de outra cena ocorrida séculos depois quando o mesmo povo rejeitou o Filho de Deus, dizendo a Pilatos: “Não temos rei, senão César!” (João 19:15), ou de acordo com a parábola de Lucas 19:14: “Não queremos que este reine sobre nós”. Israel deu ao seu Messias não um trono, mas uma cruz: uma cruz com a seguinte inscrição – “JESUS NAZARENO, REI DOS JUDEUS” (João 19:15). Esse Rei tão desprezado, insultado e coroado com espinhos, porém, logo voltará como o Rei da glória (Salmo 24), e não apenas como Messias para Israel, pois “o seu domínio se estenderá de mar a mar e desde o Eufrates até às extremidades da terra” (Zacarias 9:10).



Que DEUS abençoe a todos.

...E o Encontrou!

...E o Encontrou!

[O Senhor] tirou-me de um poço de perdição, de um tremedal de lama; colocou-me os pés sobre uma rocha e me firmou os passos. Salmo 40:2

Luiz ausentou-se para longe de Deus. Envolveu-se com o espiritismo, freqüentou terreiro de umbanda, ocasião em que um “pai de santo” lhe disse que, daquele momento em diante, tudo iria bem na sua vida.

Ele era sócio de uma agência de vendas de carros, além de outras atividades comerciais. Ele me falou que nunca vendeu tantos carros como nessa época. Ganhou muito dinheiro.

Num determinado dia, ele recebeu das mãos de um adventista um convite para um curso sobre o Apocalipse, que assistiu por várias noites com a namorada. Ela não gostou. Tempos depois o namoro terminou.

A essa altura, Luiz rompeu com o espiritismo e, num determinado dia, alguém, talvez um “pai de santo”, foi à sua agência de revenda de carros e lhe disse: “Já que você não está mais conosco, eu vou tirar de você tudo o que lhe dei.” E dali em diante os negócios foram despencando. O jovem estava chegando ao “fundo do poço”.

Eram duas horas da madrugada de uma sexta-feira para sábado. Luiz saiu de um restaurante dançante com seu carro e deparou-se com alguém parado na avenida, trocando um pneu. Pensando em ajudar aquela pessoa, parou a certa distância com os faróis iluminando aquele veículo.

Em seguida, aquela pessoa veio na sua direção, pediu que ele abaixasse o vidro e, com autoridade, lhe disse que ele devia voltar para seu povo, para sua igreja, que o estava esperando; e que em sua casa seus pais estavam, naquele exato momento, na sala, orando e chorando pela sua volta.

Luiz lhe disse que ele podia continuar seu trabalho, no que ele retrucou: “Eu não tenho nenhum trabalho a fazer... Estou esperando você sair.” Luiz andou alguns metros, virou a esquina e resolveu voltar para fazer algumas perguntas àquela pessoa. Não havia ninguém mais trocando pneu, nem carro, nada! Dirigiu-se às pressas para casa e, para seu espanto, ali estavam seu pai e sua mãe, na sala, orando e chorando, esperando por ele, àquela hora da madrugada! Hoje, Luiz tem uma bela família e é membro fiel da igreja.

REFLEXÃO: “Não retenhas de mim, Senhor, as Tuas misericórdias; guardem-me sempre a Tua graça e a Tua verdade” (Sl 40:11).

Que DEUS abençoe a todos.

MP

Deus o Procurou de Madrugada...

Deus o Procurou de Madrugada...

Se tu mesmo buscares de madrugada a Deus, [...] se tu fores puro e reto, por certo que Ele agora despertará a teu favor. Jó 8:5, 6, Trinitariana

Deus tem buscado pessoas de madrugada para resgatá-las. Nas horas calmas da noite, Ele tem falado a almas atribuladas e até rebeldes, oferecendo-lhes vitória sobre o pecado e solução para seus desencantos e dúvidas.

Assim foi com Jacó. Era de madrugada quando, em meio às suas angústias, ele se atracou com um Homem que pensava ser inimigo. Lutou com esse Desconhecido até o amanhecer. Mas esse Homem era o próprio Senhor que veio ao encontro do Seu servo para lhe devolver a paz interior e a certeza da proteção divina, no retorno à sua terra natal. Deus “despertou a favor” de Jacó e ele foi um vencedor.

Deus também “despertou a favor” do jovem Luiz Jacção Filho, de madrugada, numa das avenidas da cidade de S. Paulo. Entre hoje e amanhã vamos acompanhar as lutas do Luiz, seus desencantos, suas frustrações, sua deserção e, finalmente, sua vitória e seu retorno à comunhão da igreja. Luiz também é um vencedor pela graça de Deus.

Luiz nasceu num lar adventista; foi batizado na igreja de Água Rasa, capital de S. Paulo. Até aos dezenove anos de idade, freqüentava regularmente as atividades da sua igreja, até que Satanás procurou tragá-lo, e tudo mudou radicalmente.

Por esse tempo, o protagonista desta história passou por algumas decepções e sobre ele se abateu uma tremenda crise espiritual. Abandonou a fé, a igreja, sua família espiritual, causando muita tristeza aos pais. Igual ao filho pródigo da parábola, revoltou-se e com o semblante decaído, coração frio e egoísta, isolou-se do convívio com os jovens da igreja. Partiu para longe de Deus, entrando fundo nos pecados e vivendo dissolutamente. Essa debandada durou aproximadamente três anos.

A vida profissional foi marcada por muito sucesso, e os negócios cresciam na proporção em que sua vida espiritual declinava. Ele permaneceu longe, bem longe de Deus, e Satanás se alegrava com isso e até o ajudava em suas atividades comerciais.

Mas Deus não queria perder o Luiz. Ele sabia que Seu filho estava passando por uma crise difícil. Havia um remédio para ele – o Seu amor!

REFLEXÃO: “O Senhor conhece aqueles que realmente são dEle e alguém que se chama cristão não deve fazer coisas erradas” (2Tm 2:19, BV).

Que DEUS abençoe a todos.

MP

Água da Fonte – 9

Água da Fonte – 9

O Senhor guiará vocês para sempre. Mesmo em situações difíceis, Ele dará força e alegria; vocês serão como um jardim bem regado, como uma fonte de onde a água não pára de correr. Isaías 58:11, BV

Ao viajarmos de carro por algumas estradas do interior, vemos, aqui e ali, placas informando: “Água Potável”, ou “Água Imprópria Para Beber”.

Quando visitamos o Egito, e fizemos de carro o percurso de Alexandria ao Monte Sinai, após termos atravessado o Canal de Suez, entramos de chofre no deserto de Sur (Êx 15:22), um deserto desafiador, com montanhas áridas e planícies estéreis. Não muitos quilômetros adiante, encontramos Mara, que nos dias do Êxodo era uma fonte de águas amargas (Êx 15:23).

Na continuação da viagem, após um percurso de várias horas, chegamos ao deserto de Sim, hoje denominado Planície de El Kaa, e ali encontramos o oásis de Elim, que hoje leva o nome de Wadi Garandel. Nesse oásis, nos dias de Moisés, havia doze fontes de água potável e setenta palmeiras (Êx 15:27).

Faz pouco mais de dois anos que, ao viajarmos com familiares por um dos desertos do estado do Arizona, Estados Unidos, passamos próximo a uma vila indígena denominada Fontes Amargas. Estou mencionando esses fatos como ilustração para o tema desta meditação.

Na estrada da vida, quando temos que cruzar por desertos de sequidão espiritual, podemos encontrar dois tipos de fontes: as fontes do bem, como Elim, com suas águas restauradoras; ou as fontes do mal, como a Mara, com suas águas amargas, impróprias para matar a sede.

Ao primeiro sinal de fraqueza e dúvida, ao nos defrontarmos com as águas amargas de Mara, que são os revezes da vida, Satanás procura de todas as maneiras tomar o controle do nosso ser. Mas o Espírito Santo, que está sempre à nossa disposição para qualquer emergência, nos leva às fontes de Elim com suas águas vivificantes. Aos pés de Jesus, a sequidão espiritual é vencida, pois Ele é a Fonte das águas restauradoras que matam a sede, renovam a alegria, a esperança e a certeza da salvação.

Que DEUS abençoe a todos.

MP

Como ficamos aliviados quando chegamos junto da Fonte! Jesus sara as águas amargas da nossa vida e nos torna semelhantes a um jardim regado com águas vivificantes, em que desabrocham lindas e perfumadas flores. Pelo nosso testemunho, podemos nos tornar tanto um canal da água da Fonte que satisfaz a sede da nossa alma como a sede de outros, ao levar felicidade e esperança.

REFLEXÃO: “Vós, com alegria, tirareis água das fontes da salvação” (Is 12:3).

Morreu na Garganta do Diabo

Morreu na Garganta do Diabo

Sede sóbrios e vigilantes. O diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar. 1 Pedro 5:8

Faz já alguns anos que li a triste história de um jovem escocês que morreu entalado na “Garganta do Diabo”. Seu nome: Neal Moss. Ele era o líder de um grupo de jovens que partilhava o espírito de aventura em busca do desconhecido. Eram filhos de boas famílias e estudantes universitários.

Esse fato ocorreu no Norte da Escócia, numa região montanhosa em que há várias cavernas, entre as quais uma denominada “Garganta do Diabo”. Era um lugar perigoso e de difícil acesso.

Neal Moss e seu grupo resolveram visitar essa caverna cheia de perigos, que ninguém antes tivera coragem de explorar. Eles seriam os primeiros a desvendar os mistérios daquela caverna que, a começar pelo nome, metia medo.

Chegaram e entraram, e sempre à frente estava Neal Moss, o mais experiente nesse tipo de aventura. Todos carregavam lanternas e outros apetrechos úteis e necessários para uma empreitada dessa natureza.

A caminhada transcorria confortavelmente e cheia de curiosidades. Porém, à medida que avançavam para o interior da caverna, aquele corredor subterrâneo ia ficando estreito e se inclinando sensivelmente. De repente, numa inclinação brusca, Neal Moss, que estava à frente, escorregou e se despencou a muitos metros para o desconhecido, ficando entalado entre as paredes estreitas da “Garganta do Diabo”. A princípio, ouviram gritos que vinham lá do fundo, mas, aos poucos, foram enfraquecendo. É que, do fundo daquela caverna, emanavam gases venenosos que fizeram com que Neal Moss viesse a morrer. Seus companheiros, sem nada conseguir fazer, voltaram para dar aos amigos e familiares a triste notícia da morte de Neal Moss – o fim trágico de um jovem preso na “Garganta do Diabo”.

Assim é a jornada da vida. Nenhum de nós, jovem ou velho, é competente para caminhar na estrada da vida sem o auxílio de Deus. Satanás está sempre buscando caminhantes solitários, que pensam conhecer o caminho rumo à felicidade, quando, na verdade, estão caminhando para o precipício da morte, a “garganta do diabo”. A única segurança para qualquer um de nós está em andar humildemente diante de Deus, pelo caminho que o Mestre nos indicou.

REFLEXÃO: Dirige os meus passos nos Teus caminhos, ó Deus, para que os meus pés não vacilem e eu não venha a cair e ficar preso na “garganta do diabo”. Amém!

Que DEUS abençoes a todos.

MP

O Outro Santuário

O Outro Santuário

Não sabeis que sois santuário de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós? Se alguém destruir o santuário de Deus, Deus o destruirá; porque o santuário de Deus, que sois vós, é sagrado. 1 Coríntios 3:16, 17.

A Bíblia fala de três santuários: o celestial, o terrestre e o humano. Santuário humano? Sim! Você e eu! “Não sabeis que sois santuário de Deus?”

O complexo do santuário do deserto era composto de três partes inseparáveis: pátio, santo e santíssimo. Faltando uma das partes, as outras duas não tinham razão de ser. Da mesma forma, o ser humano é composto de três partes inseparáveis: corpo, alma e espírito. Assim como no santuário terrestre as três partes foram santificadas, da mesma forma, Deus quer santificar as três partes do santuário humano.

Em Êxodo 39 é dito que, quando as divisões e utensílios do tabernáculo estavam prontos nos mínimos detalhes, os encarregados da obra trouxeram a Moisés o tabernáculo ainda desmontado. Então, ele examinou parte por parte e peça por peça. Nada escapou ao seu escrutínio. Ele constatou que tudo fora “feito segundo o Senhor havia ordenado [...] Moisés os abençoou” (v. 42, 43). Da mesma forma, Paulo, talvez tomando isso como ilustração ao falar do santuário humano, disse: “O mesmo Deus de paz vos santifique em tudo” (sem faltar nada) “e o vosso espírito, alma e corpo, sejam conservados íntegros e irrepreensíveis” (1Ts 5:23).

No cerimonial do santuário terrestre, tudo o que era levado para o interior do tabernáculo passava pelo pátio. No santuário humano, na parte física, esse caminho passa pelos órgãos dos sentidos. No santuário terrestre, todo cerimonial tinha início no pátio, passando em seguida para o lugar santo, que representa a mente, onde se originam nossos desejos e emoções para, então, chegar à parte mais sagrada, o lugar santíssimo, que representa nossa natureza espiritual, com a qual Deus pode Se comunicar com o ser humano mediante a atuação do Espírito Santo.

Se vivermos sob o controle do Espírito Santo, teremos domínio sobre nossa natureza física (carnal), teremos o controle da mente e, como resultado, seremos transformados à semelhança de Cristo – gozaremos de uma vida espiritual feliz e vitoriosa. É assim que você e eu poderemos ser templos santos de Deus!

REFLEXÃO: “Nós somos santuário do Deus vivente, como Ele próprio disse: [...] serei o seu Deus, e eles serão o Meu povo (2Co 6:16).

Que DEUS abençoe a todos.

MP

Sombras da Realidade – 2

Sombras da Realidade – 2

Também farás um castiçal de ouro puro; de ouro batido se fará este castiçal. Êxodo 25:31, ARC

Caminhando um pouco mais, pelo recinto sagrado do santuário, vamos encontrar mais algumas lições preciosas para nosso conforto espiritual.

Há um detalhe interessante sobre o qual pouco se fala, mas que tem um significado que aponta para Jesus. Refiro-me à expressão: “ouro batido” (Êx 25:18, 31). Essa expressão “ouro batido” está relacionada com outra expressão: “uma só peça”. Assim, o propiciatório e os dois querubins eram uma só peça de ouro batido; o mesmo acontecia com o castiçal.

O que significava esse “ouro batido”? Para facilitar a compreensão, pense nos tachos de cobre batido que os ciganos fazem. Aquele ouro puro devia ser estendido a martelo. O artífice usava um martelo de ferro para bater o ouro, que ia tomando a forma desejada. Quantas batidas? Difícil saber. Eram muitas, sem dúvida. Isso nos ensina que Jesus seria maltratado (Is 53:3-8) e muito. Ele foi maltratado, ferido, moído, “estendido a martelo” até que a Sua graça alcançasse o último pecado do Seu último filho, que pode ser um de nós.

Outros simbolismos: a luz do castiçal apontava para Cristo, a Luz do mundo; os pães da proposição, sobre a mesa, falavam de Cristo, o Pão da vida; o incenso, que subia com as orações do povo, representava os méritos e a intercessão de Cristo que sobem com as nossas orações para junto do Pai; o sumo sacerdote, oficiando no lugar santíssimo, diante do propiciatório, representava nosso Supremo Sacerdote, Jesus, intercedendo por nós, diante do trono do Pai, no Santuário Celestial; a túnica alva como a neve, que cobria o corpo todo do sacerdote, indo até o chão, simbolizava Cristo envolto em Sua perfeita justiça.

Há uma expressão bíblica: “cingir os rins”, que quer dizer: preparar-se para o trabalho. Assim, o cinto com o qual o sacerdote se cingia, prendendo a túnica no meio do corpo, era símbolo de Jesus preparado para todos os trabalhos de Sua missão redentora.

Os sons das campainhas que estavam presas à vestimenta do sumo sacerdote e que indicavam que ele estava vivo ao ministrar diante do propiciatório, no lugar santíssimo, também significam que Jesus, nosso Sumo Sacerdote, vive e intercede por nós no santuário celestial. Enfim, tudo no santuário apontava para Cristo.

REFLEXÃO: “Por isso, também pode salvar totalmente os que por Ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles” (Hb 7:25).

Que DEUS abençoe a todos.

MP

Sombras da Realidade – 1

Sombras da Realidade – 1

Estes eram preceitos temporários, que terminaram quando Cristo veio. Eram apenas sombras da realidade – do próprio Cristo. Colossenses 2:17, BV

Em cada ponto desde o pátio até o interior da tenda sagrada, encontraremos Cristo. A imagem do Redentor e os vários aspectos de Sua obra redentora estão representados em cada utensílio, em cada cerimonial e em todos os detalhes das vestimentas sacerdotais.

Tenho percebido que, quanto mais estudamos o assunto do santuário, mais ele desperta nossa curiosidade e, quanto mais nos alimentamos de seus ensinos, mais aumenta o apetite. Atentemos para alguns destaques do santuário:

O cordeiro era tirado do seu aprisco e levado pelo dono, geralmente em uma longa caminhada, até o altar de sacrifício. Jesus, o Cordeiro de Deus, deixou o Céu e, após longa viagem, chegou à Terra; nasceu, cresceu, foi batizado, viveu entre os homens ensinando, pregando e curando para, finalmente, chegar ao altar de sacrifício – o monte Calvário.
O cordeiro inocente era colocado sobre o altar do holocausto e degolado para que, simbolicamente, seu sangue expiasse os pecados daquele penitente. Cristo, o Cordeiro inocente, foi colocado na cruz onde derramou Seu sangue para, de fato, expiar os pecados da humanidade.
O sumo sacerdote fazia expiação, uma vez ao ano, diante do propiciatório, símbolo do trono de Deus e da Sua graça. Jesus, nosso Sumo Sacerdote, entrou no santuário celestial comparecendo, “agora, por nós, diante de Deus” (Hb 9:24).
A Lei de Deus, dentro da arca do testemunho, condenava o pecador e exigia justiça. Entrou em cena, então, o propiciatório colocado sobre a arca, símbolo da misericórdia divina. Cristo pagou o preço de nossa culpa com Seu sangue.
A arca era uma forma didática de ensinar o evangelho de Cristo: a Lei de Deus, no interior da arca, condenava. A Graça de Cristo, sobre o propiciatório, perdoava. “Assim na obra de Cristo em favor de nossa redenção, simbolizada pelo ritual do santuário, ‘a misericórdia e a verdade se encontraram; a justiça e a paz se beijaram’” (Sl 85:10) (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 349).
REFLEXÃO: “Cristo [...] é o nosso Supremo Sacerdote, e está no Céu, no lugar de maior honra junto ao próprio Deus. Ele ministra no templo do Céu [...] construído pelo Senhor” (Hb 8:1, 2, BV).

Que DEUS abençoe a todos.

MP

O Urim e o Tumim

O Urim e o Tumim

Coloque dentro do peitoral o Urim e o Tumim, para serem levados junto ao coração de Arão, quando se apresentar ao Senhor. Êxodo 28:30, BV

Sobre as santas vestiduras sacerdotais, as riquezas de símbolos são imensas. Tudo tem significado, pois o modelo foi dado por Deus. Assim, o peitoral encerra ainda tesouros de maior significado espiritual para nós.

O Urim e o Tumim estavam sobre a vestidura do sumo sacerdote, o grande sacrificador. Essas duas palavras significavam Luz e Perfeição. Podemos ver novamente a Pessoa de Jesus: “Ele é luz que dará iluminação espiritual às nações” (Lc 2:32, BV); e “Deus [...] nomeou Seu Filho, que é perfeito para sempre” (Hb 7:28, BV).

O Urim e o Tumim eram duas grandes pedras que deviam ser muito preciosas, pois eram “de grande brilho”. Por meio do seu santo uso pelo sumo sacerdote, o Eterno Deus revelava Sua vontade. Veja a bela descrição que Ellen White faz: “À direita e à esquerda do peitoral havia duas grandes pedras de grande brilho. Essas eram conhecidas por Urim e Tumim. Por meio delas fazia-se saber a vontade de Deus pelo sumo sacerdote. Quando se traziam perante o Senhor questões para serem decididas, uma auréola de luz que rodeava a pedra preciosa era sinal de consentimento ou aprovação divina, ao passo que uma nuvem que ensombrava a pedra à esquerda, era prova de negação ou reprovação” (Patriarcas e Profetas, p. 351).

Cristo, o Sumo Sacerdote, é nosso Urim e Tumim, revelando-nos Sua aprovação ou desagrado à nossa maneira de viver.

Vamos, agora, completar as santas vestiduras sacerdotais. A cabeça do sacrificador devia receber uma mitra de linho fino, e sobre ela a “coroa sagrada” (Êx 29:6), que era rodeada por uma lâmina do mais puro ouro, sobre a qual estavam gravadas as palavras: “Santidade ao Senhor”.

No santuário celestial, Jesus, como Sumo Sacerdote, intercede por nós. Ele está consumando a nossa salvação como “santidade ao Senhor”; Ele “nos disciplina [...] a fim de sermos participantes da Sua santidade” (Hb 12:12, 10). Esse é o Soberano Sacrificador, o nosso Sumo Sacerdote! Quem não deseja amá-Lo? Ele é a nossa glória e a nossa única esperança de justificação, de santificação e de glorificação.

REFLEXÃO: “Portanto, Ele é exatamente o tipo de Supremo Sacerdote que nós necessitamos; pois é santo e irrepreensível; não foi manchado pelo pecado, nem pervertido pelos pecadores; e foi-Lhe dado o lugar de honra no Céu” (Hb 7:26, BV).

Que DEUS abençoe a todos.

MP

As Santas Vestiduras Sacerdotais – 3

As Santas Vestiduras Sacerdotais – 3

Com isso, vestirás a Arão, [...] bem como seus filhos; e os ungirás, e consagrarás, e santificarás, para que Me oficiem como sacerdotes. Êxodo 28:41

Já observamos que, além da túnica que o sacerdote comum usava, em decorrência de sua elevada função, o sumo sacerdote acrescentava sobre aquela uma outra vestimenta ricamente ornamentada. Sobre todo esse paramento era colocada ainda uma espécie de capa curta, chamada éfode, que não tinha mangas e que chegava um pouco abaixo dos joelhos. E o que distinguia e dava beleza a essa capa especial eram as suas diversas cores e a riqueza dos bordados. Era de ouro, com partes em azul, púrpura, jacinto, escarlate e branco. Tudo isso tinha um profundo significado. A bela diversidade de cores nos ensina que, em Cristo, se acham reunidas todas as virtudes, as mais raras e preciosas, destacando-se o amor. Ninguém, em tempo algum, conheceu toda a beleza de Cristo até que Ele aparecesse em Suas vestes de salvação.

Além de outros ricos detalhes, havia algo mais. Sobre o éfode, estava o peitoral, a peça mais sagrada das vestiduras sacerdotais. Era de forma quadrada e não muito grande. Um palmo mais ou menos havia em cada lado de suas bordas. Estas, por sua vez, eram enriquecidas por uma variedade de pedras preciosas, as mesmas que fazem parte dos doze fundamentos da Nova Jerusalém. Além do mais, nessas bordas estavam encravadas doze pedras “engastadas de ouro”, e nelas gravados os nomes das doze tribos de Israel.

A Bíblia diz que Arão deveria levar no peitoral do juízo, “sobre o seu coração”, os nomes dos filhos de Israel. Isso apontava para Cristo, que, como grande Sumo Sacerdote, pleiteando com Seu sangue diante do Pai, em favor do pecador, traria sobre Seu coração “o nome de toda a alma arrependida e crente” (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 351).

Como é precioso esse simbolismo! Os nomes das tribos de Israel ali estampados nos mostram quão ternamente Jesus ama Seu povo. Você e eu fazemos parte dessa nação, o Israel espiritual. Jesus nos guarda como um tesouro de alto valor no “cofre” do Seu coração. Seu valioso ornamento são as pessoas resgatadas do pecado. Ele gravou nossos nomes nas paredes do Seu coração. Diante de Deus, Ele nos apresenta como algo de valor inestimável. Somos objetos do Seu amor!

REFLEXÃO: “São estes os que [...] lavaram suas vestiduras e as alvejaram no sangue do Cordeiro” (Ap 7:14).

Que DEUS abençoe a todos.

MP

As Santas Vestiduras Sacerdotais – 2

As Santas Vestiduras Sacerdotais – 2

Dei habilidade a todos os homens hábeis, para que Me façam [...] as vestes sagradas do sacerdote Arão, e as vestes de seus filhos, para oficiarem como sacerdotes. Êxodo 31:6-10

Ontem, vimos que o sacerdote usava uma túnica de linho que ia quase até o chão. Essa túnica era presa à cintura por um cinto branco. Êxodo 29:5 diz que, ao Arão ser vestido, era também cingido com o “cinto de obra esmerada”. Cingir-se era o mesmo que se preparar para o trabalho. Esse emblema mostra Jesus vestido, cingido e preparado para todos os trabalhos de Sua missão redentora.

Em acréscimo à vestimenta de linho do sacerdote comum, o sumo sacerdote usava uma túnica de um azul da cor do céu, que ostentava uma franja ornamentada com romãs intercaladas com campainhas de ouro, de modo que o sacrificador, ao mover-se, anunciava pelo seu sonido que estava vivo.

No som peculiar das campainhas, os filhos de Israel sentiam um motivo de alívio e consolação. Era solene o momento em que o sumo sacerdote passava além do véu, no dia anual da expiação, e se punha diante da arca do testemunho. Todos ficavam aflitos e em suspense, e a angústia invadia os corações. Poderia alguém, com vida impura, permanecer vivo perante os símbolos da glória de Deus?

Mas, eis que uma suave harmonia vinha dissipar seus temores; as campainhas de ouro tiniam e o agradável som trazia alívio e alegria a todas as pessoas, porque ele indicava que o supremo sacrificador estava diante do propiciatório, realizando o ofício sagrado.

E nós, como podemos ouvir hoje o som das campainhas? Nosso Sumo Sacerdote continua Sua obra de intercessão no santuário celestial. Pela fé, podemos ouvir o tilintar das hipotéticas campainhas de ouro das vestes de Jesus, ao caminhar Ele em direção do Pai e dos anjos para fazer a defesa “dos súditos de Sua graça”. Então, ergue Suas mãos feridas, mostra-Lhes nossos nomes, dizendo: “Conheço-os pelo nome... Por eles dei o Meu sangue... Perdoa-os!” Ele intercede por Seu povo, e Deus perdoa!

Cada murmúrio do Seu amor, cada demonstração de Seus cuidados, cada oração ouvida, cada consolação recebida são sons que nos asseguram que Jesus vive. As campainhas de ouro do Seu amor anunciam para todos esta venturosa certeza: “Porque Eu vivo, vós também vivereis” (Jo 14:19).

REFLEXÃO: “Por isso (Jesus), também pode salvar totalmente os que por Ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles” (Hb 7:25).

Que DEUS abençoe a todos.

MP

As Santas Vestiduras Sacerdotais – 1

As Santas Vestiduras Sacerdotais – 1

Faça roupas especiais para Arão, para indicar que ele foi separado para o Meu serviço. Devem ser roupas bonitas (para glória e ornamento) e que dignifiquem as funções de Arão. Êxodo 28:2, BV

Se, em alguma ocasião, olhos humanos contemplaram algo cheio de beleza foi quando as santas vestiduras sacerdotais ficaram prontas, pois Deus determinou que elas fossem “para glória e ornamento”. Foram preparadas por artistas dotados pelo Espírito Santo (Ex 31:1-3, 10).

Esse é um dos componentes importantíssimos do santuário porque neles não se distinguem apenas vestes preciosas, mas, acima de tudo, o seu significado. Nelas está a figura de Jesus, o soberano Sacerdote. E o que poderia ter maior beleza, senão a Sua figura, a Sua graça, a Sua obra e a Sua vida? Tais vestiduras nunca teriam sido ordenadas e confeccionadas se não fossem para simbolizar a beleza e a magnificência de Sua obra redentora.

Sobre essas vestimentas, escreveu Ellen White: “Todas as coisas ligadas ao vestuário e conduta dos sacerdotes deviam ser de molde a impressionar aquele que as via, dando-lhe uma intuição da santidade de Deus, santidade do Seu culto, e pureza exigida daqueles que iam à Sua presença. O “santuário em si mesmo" e também o "ministério dos sacerdotes" "deviam servir ‘de exemplar e sombra das coisas celestiais’ (Hb 8:5)” (Patriarcas e Profetas, p. 351, 352).

Primeiramente, o sacerdote comum usava uma túnica de linho alvíssimo que ia quase até o chão, símbolo da pureza completa, uma vez que o sacerdote, no exercício de sua função, representava a Cristo, o Intercessor da humanidade, que é isento de culpa e de pecado.

Em Cristo, Justiça Nossa, repousam todas as nossas esperanças. Eram sem qualquer tipo de culpa o corpo e a vida que Ele ofereceu para o sacrifício, para suportar o peso da justiça divina. Contemplemos, pois, o soberano Intercessor com essa “vestidura” branca e imaculada, símbolo de Sua pureza.

Os santos também são envolvidos com as vestes da justiça de Cristo. Foi Cristo quem as teceu; é Cristo quem as oferece. Contemplemos, pois, o soberano Sacrificador com essa vestidura branca e imaculada, símbolo de Sua justiça a nós comunicada. Ela nos dá a proteção.

REFLEXÃO: “Vós sois dEle, em Cristo Jesus, o qual Se nos tornou, da parte de Deus, sabedoria, e justiça, e santificação, e redenção” (1Co 1:30).

Que DEUS abençoe a todos.

MP

A Bacia de Bronze

A Bacia de Bronze

Farás também uma bacia de bronze com o seu suporte de bronze, para lavar. Pô-la-ás entre a tenda da congregação e o altar e deitarás água nela. Nela, Arão e seus filhos lavarão as mãos e os pés. Êxodo 30:18, 19

Essa bacia foi feita de um bronze resistente e de excelente qualidade, usado para a fabricação de espelhos, que as piedosas mulheres de Israel doaram para a fabricação desse utensílio sagrado. Para elas os interesses do santuário de Deus estavam em primeiro lugar.

Ainda hoje, muitos cristãos têm ofertado a Deus objetos de uso pessoal de certo valor, mas não de tanta necessidade. Consagram essas coisas ao Senhor, com a intenção de que sejam revertidas em recursos para que as boas-novas da salvação cheguem a outras pessoas.

Aquela bacia ocupava o espaço entre o altar e a entrada do tabernáculo. A ordem divina era que o sacrificador não devia passar além do limiar do santuário sem antes lavar as mãos e os pés, nessa bacia, pois nenhuma impureza devia ser levada para dentro do santuário. “Desta maneira ensinava-se constantemente a lição de que toda a contaminação devia ser removida daqueles que se aproximavam da presença de Deus” (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 350). Não seria isso uma advertência para nós, cristãos do terceiro milênio?

A bacia de bronze também nos ensina que Aquele que exige pureza é a Fonte purificadora. O Senhor que solicita que sejamos puros, colocou ao nosso alcance a bacia com água que nos pode purificar. Quantas coisas deste mundo não deixam sobre nós marcas de impureza! E como poderíamos, com tais pés, com tais mãos, com semelhante coração e com tais pensamentos, conviver com Deus? Só mesmo passando pela simbólica bacia de bronze!

Ela foi colocada perto de nós, ao nosso alcance. Lavemo-nos nela e ficaremos limpos. A água da bacia simboliza o sangue de Cristo que “nos purifica de todo o pecado” (1Jo 1:7). Não há nada além desse sangue que possa operar essa maravilhosa obra de purificação. Lá, no Calvário, Jesus sangrou para encher a bacia; Ele morreu para abrir a Fonte do perdão.

Demos a devida consideração a essa bacia de bronze, símbolo da obra purificadora de Jesus em favor de Seus filhos aqui na Terra.

REFLEXÃO: “Em quem [Jesus, o Filho] temos a redenção, pelo Seu sangue, a saber, a remissão dos pecados”.

Que DEUS abençoe a todos.

MP

O Sangue

O Sangue

Deus pagou um resgate para livrar vocês do insuportável caminho [...] o precioso sangue de Cristo, o Cordeiro de Deus sem pecado e sem mancha. 1 Pedro 1:18, 19, BV

O elemento principal e imprescindível de todo o serviço cerimonial do tabernáculo era o sangue. A vítima era imolada no altar do holocausto, fora do santuário. Dali, o sangue era levado diariamente pelo sacerdote para dentro do lugar santo e, uma vez ao ano, no dia da expiação, o sacerdote levava o sangue do bode para o Senhor, para dentro do véu, que devia ser aspergido sobre o propiciatório, no lugar santíssimo.

No Antigo Testamento, o sangue derramado pelo sacrifício de animais inocentes apontava para o sangue do Novo Testamento, que foi derramado pelo sacrifício do inocente “Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”.

Através de todo o ritual de sacrifícios de cordeiros, o Antigo Testamento fala do sangue que seria derramado; o Novo Testamento fala do sangue que foi derramado. No Antigo Testamento, foram feitos milhares de sacrifícios, cujo sangue era apenas um símbolo; no Novo Testamento, porém, Jesus apresentou-Se como vítima uma só vez; morreu uma só vez; derramou Seu sangue uma só vez para que os pecados do Seu povo fossem apagados.

Esse sangue é um argumento que inutiliza todas as acusações de nosso inimigo. Pelo sangue do Cordeiro, Satanás foi derrotado e nós somos resgatados e absolvidos da culpa do pecado. O sacrifício de Cristo é um tema que jamais se esgotará, um tema para ser considerado em toda a eternidade.

Nossa reconciliação com Deus é possível graças ao sangue derramado por Cristo na cruz do Calvário. Que nossos louvores saiam de lábios purificados pelo sangue de Jesus! Que o nosso coração seja renovado pelo sangue de Jesus! Que todas as nossas atividades sejam executadas por mãos lavadas pelo sangue de Jesus! Que nossos pensamentos partam da mente purificada pelo sangue de Jesus!

No passado, o sangue trazia ao povo de Deus: livramento, segurança e salvação. Eles aprenderam essa verdade porque aspergiram sangue na verga da porta, na noite anterior à saída do Egito. O sangue derramado no Calvário, porém, é mais poderoso do que aquele derramado no Egito. Ele nos garante a vida eterna!

REFLEXÃO: “O sangue de Jesus, Seu Filho, nos purifica de todo pecado” (1Jo 1:7).

Que DEUS abençoe a todos.

MP

DESVIE-SE DA MENTIRA

DESVIE-SE DA MENTIRA,

Desvia de ti a falsidade da boca e afasta de ti a perversidade dos lábios. Prov. 4:24.

A carta terminava assim: “Se pudesse começar tudo de novo, faria as coisas completamente diferentes.” A autora era uma senhora que dizia não ter amigos. “Todos me rejeitam. Ninguém me convida para nada”, se lamentava. Ela percebia qual era a raiz dos seus problemas. “A minha boca. Eu falo mais rápido do que penso”, concluía.

A verdade é que as palavras têm muito poder. Constroem ou destroem. Não existe palavra de efeitos neutros. O sábio Salomão menciona o poder das palavras pelo menos umas 150 vezes no livro de Provérbios, demonstrando assim que a palavra é um assunto de muita importância.

O verso de hoje apresenta a falsidade como um ato de perversão. É muito duro, mas é real. Deus não aceita a mentira sob hipótese alguma porque é a antítese do Seu caráter. Jesus é a verdade.

O Senhor Jesus Cristo, referindo-Se ao diabo, disse: “Nele não há verdade. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira.” João 8:44. Portanto, todo mentiroso coloca-se no terreno do inimigo de Deus.

As primeiras palavras do diabo registradas na Bíblia são uma deslavada mentira. “É assim que Deus disse: Não comereis de toda árvore do jardim?” Gên. 3:1. Desde aquele dia, ele não parou de mentir. Apresenta caminhos falsos, enganadores e sedutores. Oferece um minuto de prazer, fazendo com que você pense que isso é felicidade, quando, por trás de tudo, está a sua intenção de destruí-lo.

Escolha a verdade, por mais dolorosa que seja. A verdade é como a ferida limpa. Pode sangrar e doer, mas sara. Já a mentira é como a ferida purulenta. Você disfarça a realidade, esconde-a por um tempo, mas finalmente a mentira mata.

Senhor, ajuda-me a transitar no caminho da verdade porque nele há luz e certeza. Ajuda-me a fugir da mentira porque sua penumbra confunde e deforma a realidade da vida. Que esta seja a sua oração.

Saia hoje de casa disposto a falar a verdade, viver e até morrer por ela. Procure a pessoa verdade que é Jesus, não se afaste dEle, permita que Sua maravilhosa luz torne a sua vida transparente. “Desvia de ti a falsidade da boca e afasta de ti a perversidade dos lábios.”

Que DEUS abençoe a todos.

MP

O DESEJO DOS HUMILDES

O DESEJO DOS HUMILDES

Tens ouvido, Senhor, o desejo dos humildes; Tu lhes fortalecerás o coração e lhes acudirás. Sal. 10:17.

Os Salmos 9 e 10 são complementares. No Salmo 9, o povo de Deus enfrenta perigos que vêm das nações vizinhas; enquanto no Salmo 10 os perigos e as pressões que o povo experimenta vêm de dentro. Você já pensou que muitas vezes os maiores inimigos estão bem perto da gente?

Neste salmo, pessoas soberbas maltratam e humilham seus irmãos. O salmista se refere aos que temem ao Senhor e andam nos Seus caminhos como os humildes. É preciso humildade para reconhecer os limites de criatura e aceitar o conselho divino.

Tente andar nos caminhos de Deus entre pessoas que levam na brincadeira as coisas sagradas, e você verá que muitas vezes elas o farão sentir-se ridículo e obsoleto. Seu respeito pelos valores e princípios divinos fará com que, em muitas ocasiões, as pessoas zombem de sua maneira de encarar a vida. É nessas circunstâncias que o cristão precisa prestar atenção ao texto de hoje. O salmista afirma que Deus faz duas coisas com os humildes: os ouve e os fortalece.

Se alguma vez você esteve preso num elevador, sabe como é bom ser ouvido por alguém. Ou se já foi assaltado, sabe como desejou que alguém o ouvisse para vir em seu auxílio. No salmo de hoje, Deus promete ouvir seu clamor quando você se sentir pressionado pelas críticas daqueles que não temem ao Senhor.

Mais ainda, Ele promete fortalecê-lo. Deus não vem para tomar o seu lugar. Ele não quer filhos frágeis, fracos e incapazes de enfrentar os perigos. Ele o fortalece. Aguça suas idéias. Coloca os argumentos necessários nos seus lábios. Estimula-o a enfrentar os perigos e pressões.

E quando os embates da vida são mais fortes que você, Deus promete acudi-lo, tomar você nos Seus braços, como um pássaro ferido prestes a ser destruído pelo predador, e levá-lo ao outro lado da montanha, onde Ele Se encarregará de curar suas feridas. Não é maravilhoso? Por isso, o apóstolo Paulo pergunta: Se Deus está conosco, quem será contra nós?

Hoje, você tem pela frente um dia de vitória. Mas, se ao olhar pela janela da vida, enxergar o horizonte escuro, não se desespere. Confie na promessa: “Tens ouvido, Senhor, o desejo dos humildes; Tu lhes fortalecerás o coração e lhes acudirás.”

Que DEUS abençoe a todos.

MP

Hebreus 1.2

26 de Maio

"...A quem constituiu herdeiro de todas as cousas." Hebreus 1.2

Jesus Cristo é herdeiro de todas as coisas. Mas especificamente o que Ele herdou? Tudo aquilo que Adão perdeu pelo seu pecado. Falando em termos bíblicos: aquilo que o primeiro Adão perdeu pela sua desobediência, o último Adão, Jesus Cristo, ganhou pela Sua obediência. Ele é o herdeiro de todas as coisas. Você pode possuir uma herança terrena, mas quando morrer terá de deixar tudo para trás. Mas se você é um filho de Deus, você se torna co-herdeiro com Cristo: "Ora, se somos filhos, somos também herdeiros, herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo." Com este versículo, o coração dos verdadeiros cristãos cantará de alegria. Mas o mesmo versículo diz a seguir: "...se com ele sofrermos, para que também com ele sejamos glorificados." "Receber a herança" é algo diferente do que "ter a vida eterna." A Bíblia promete: "...quem crê no Filho tem a vida eterna." Recebemos esta vida eterna gratuitamente por meio da fé em Jesus Cristo. Aquele que agora está disposto a não apenas crer no Senhor Jesus Cristo, mas também a segui-lO, quer dizer, disposto a sofrer como Ele sofreu, este também será co-herdeiro! Por que você tem que sofrer? No sofrimento, o Senhor liberta você das coisas terrenas e ao mesmo tempo o aproxima de Deus. Através do sofrimento você amadurece para a glória.

Que DEUS abençoe a todos.

FUGIDOS DO “INFERNO” (2)

Terça-feira 26 Maio



FUGIDOS DO “INFERNO” (2)

Eu, o SENHOR, te chamei em justiça… para abrir os olhos dos cegos, para tirar da prisão os presos e do cárcere, os que jazem em trevas. Ó SENHOR, deveras sou teu servo… soltaste as minhas ataduras (Isaías 42:6-7; Salmo 116:16).

Normalmente só fogem da prisão os que são condenados por delitos graves, seja porque sabem que podem ser condenados à morte ou porque a pena é muito longa. Note-se que o fugitivo sempre anda temeroso: se esquiva das autoridades o tempo inteiro, usando documentos falsos e alguns chegam ao cúmulo de mudar de fisionomia, graças à cirurgia plástica.

Você acredita que pode fugir da autoridade divina e se esconder de Sua presença? Em Sua Palavra, Deus diz que para Ele “as trevas e a luz são a mesma coisa” (Salmo 139:12), e declara firmemente que o homem sem Cristo está morto “em ofensas e pecados” (Efésios 2:1).

Suponho que você queira saber a gravidade de seus delitos, porque muitos pensam que não necessitam da salvação por não se sentirem pecadores como os demais. O profeta Ezequiel (7:23) declara que “a terra está cheia de crimes de sangue”, e Esdras (9:6) afirma: “As nossas iniqüidades se multiplicaram sobre a nossa cabeça, e a nossa culpa tem crescido até aos céus”.

A culpa é terrivelmente grave, mas Cristo perdoa, e se hoje você decidir recebê-lo pela fé em seu coração, também poderá dizer: “Aqueles que confiam na sua fazenda e se gloriam na multidão das suas riquezas, nenhum deles, de modo algum, pode remir a seu irmão ou dar a Deus o resgate dele (pois a redenção da sua alma é caríssima, e seus recursos se esgotariam antes)” (Salmo 49:6-8).

Que DEUS abençoe a todos.

Amar... É Fácil

Amar... É Fácil

Esta história é sobre um soldado que finalmente estava voltando para casa, após a terrível guerra do Vietnã. . .

Ele ligou para seus pais, em São Francisco, e lhes disse:

(Filho) - Mãe, Pai, eu estou voltando para casa, mas, eu tenho um favor a lhes pedir.

(Pais) - Claro meu filho (emocionados), peça o que quiser!

(Filho) - Eu tenho um amigo que eu gostaria de trazer comigo.

(Pais) - Claro meu filho, nos adoraríamos conhecê-lo!!!!

(Filho) - Entretanto, há algo que vocês precisam saber, ele fora terrivelmente ferido na última batalha, sendo que ele pisou em uma mina e perdeu um braço e uma perna. O pior é que ele não tem nenhum lugar para onde ir e, por isso, eu quero que ele venha morar conosco.

(Pais) - Eu sinto muito em ouvir isso filho, nós talvez possamos ajudá-lo a encontrar um lugar onde ele possa morar e viver tranqüilamente! (assustados).

(Filho) - Não, mamãe e papai, eu quero que ele venha morar conosco! (emocionado e muito nervoso)

(Pais) - Filho, disse o pai, você não sabe o que está nos pedindo. Alguém com tanta dificuldade, seria um grande fardo para nós.

Nós temos nossas próprias vidas e não podemos deixar que uma coisa como esta interfira em nosso modo de viver. Acho que você deveria voltar para casa e esquecer este rapaz. Ele encontrará uma maneira de viver por si mesmo (constrangidos) Neste momento, o filho bateu o telefone. Os pais não ouviram mais nenhuma palavra dele. Alguns dias depois, no entanto, ele receberam um telefonema da polícia de São Francisco. O filho deles havia morrido depois de ter caído de um prédio. A polícia acreditava em suicídio. Os pais angustiados voaram para São Francisco e foram levados para o necrotério a fim de identificar o corpo do filho. Eles o reconheceram, mas, para o seu horror, descobriram algo que desconheciam: O filho deles tinha apenas um braço e uma perna.

Os pais, nesta história são como muitos de nós. Achamos fácil amar aqueles que são bonitos ou divertidos, mas, não gostamos das pessoas que nos incomodam ou nos fazem sentir desconfortáveis.

De preferência, ficamos longe destas e de outras que não são saudáveis, bonitas ou "espertas" como "nós acreditamos que somos". Dou Graças a DEUS por nos enviar Seu Filho Jesus Cristo que não nos trata desta maneira. Alguém que nos ama com um amor incondicional, que nos acolhe dentro de uma só família. Esta noite, antes de nos recolhermos, façamos uma pequena oração para que DEUS nos dê a força que precisamos para aceitar as pessoas como elas são, e ajudar a todos, a compreender aqueles que são diferentes de nós. Há um milagre chamado AMIZADE, que mora em nosso coração. Você não sabe como ele acontece ou quando surge. Mas, você sabe que este sentimento especial aflora e você percebe que a AMIZADE é o presente mais precioso de Deus. Amigos são como jóias raras. Eles fazem você sorrir e lhe encorajam para o sucesso . Eles nos emprestam um ouvido, compartilham uma palavra de incentivo e estão sempre com o coração aberto para nós. Mostre aos seus amigos o quanto você se importa e é grato a eles.

Que DEUS abençoe a todos.

Lucas 14.15-35

Lucas 14.15-35

15 Ora, ouvindo tais palavras, um dos que estavam com ele à mesa, disse-lhe: Bem-aventurado aquele que comer pão no reino de Deus.
16 Ele, porém, respondeu: Certo homem deu uma grande ceia e convidou muitos.
17 À hora da ceia, enviou o seu servo para avisar aos convidados: Vinde, porque tudo já está preparado.
18 Não obstante, todos, à uma, começaram a escusar-se. Disse o primeiro: Comprei um campo e preciso ir vê-lo; rogo-te que me tenhas por escusado.
19 Outro disse: Comprei cinco juntas de bois e vou experimentá-las; rogo-te que me tenhas por escusado.
20 E outro disse: Casei-me e, por isso, não posso ir.
21 Voltando o servo, tudo contou ao seu senhor. Então, irado, o dono da casa disse ao seu servo: Sai depressa para as ruas e becos da cidade e traze para aqui os pobres, os aleijados, os cegos e os coxos.
22 Depois, lhe disse o servo: Senhor, feito está como mandaste, e ainda há lugar.
23 Respondeu-lhe o senhor: Sai pelos caminhos e atalhos e obriga a todos a entrar, para que fique cheia a minha casa.
24 Porque vos declaro que nenhum daqueles homens que foram convidados provará a minha ceia.
25 Grandes multidões o acompanhavam, e ele, voltando-se, lhes disse:
26 Se alguém vem a mim e não aborrece a seu pai, e mãe, e mulher, e filhos, e irmãos, e irmãs e ainda a sua própria vida, não pode ser meu discípulo.
27 E qualquer que não tomar a sua cruz e vier após mim não pode ser meu discípulo.
28 Pois qual de vós, pretendendo construir uma torre, não se assenta primeiro para calcular a despesa e verificar se tem os meios para a concluir?
29 Para não suceder que, tendo lançado os alicerces e não a podendo acabar, todos os que a virem zombem dele,
30 dizendo: Este homem começou a construir e não pôde acabar.
31 Ou qual é o rei que, indo para combater outro rei, não se assenta primeiro para calcular se com dez mil homens poderá enfrentar o que vem contra ele com vinte mil?
32 Caso contrário, estando o outro ainda longe, envia-lhe uma embaixada, pedindo condições de paz.
33 Assim, pois, todo aquele que dentre vós não renuncia a tudo quanto tem não pode ser meu discípulo.
34 O sal é certamente bom; caso, porém, se torne insípido, como restaurar-lhe o sabor?
35 Nem presta para a terra, nem mesmo para o monturo; lançam-no fora. Quem tem ouvidos para ouvir, ouça.

Lucas 14:15-35

Quem, dentre os convidados à grande ceia, deu a desculpa mais esfarrapada? É costume vermos um campo somente depois de já termos fechado o negócio, ou compramos uma junta de bois sem experimentá-la primeiro? O homem que recém casou deveria também levar consigo a esposa à festa. Ao rejeitar o convite, eles não só perdem a festa, como também ofendem o anfitrião.

Para a grande ceia de Sua graça, Deus convidou primeiro o povo judeu e, depois que estes rejeitaram, convidou a todos os que não podem esconder o seu estado de pobreza, enfermidade e miséria. Tais são as criaturas que encherão o Seu céu (compare v. 21 com v. 13). E continua havendo lugares vazios - talvez o seu, caso você ainda não a tenha ocupado.

O ensino do versículo 26 é simplesmente que tudo que nos impede de nos tornarmos discípulos de Cristo, ainda que sejam os próprios pais, deve ser aborrecido. Primeiro devemos ir a Ele (v. 26); o segundo passo é ir após Ele (v. 27). Mas o inimigo é poderoso. Seria tolice optar por esse caminho sem antes calcular as despesas. Estas são altas, pois implicam em renunciar a tudo que se tem (v. 33). Quando se toma a cruz, não se pode levar outros fardos. Mas o ganho é incomparavelmente maior: É o próprio Cristo! (Filipenses 3:8).

Que DEUS abençoe a todos.

1 Samuel 10:1-12

1 Samuel 10:1-12

1 ENTÃO tomou Samuel um vaso de azeite, e lho derramou sobre a cabeça, e beijou-o, e disse: Porventura não te ungiu o Senhor por capitão sobre a sua herança?
2 Apartando-te hoje de mim, acharás dois homens junto ao sepulcro de Raquel, no termo de Benjamim, em Zelza, os quais te dirão: Acharam-se as jumentas que foste buscar, e eis que já o teu pai deixou o negócio das jumentas, e anda aflito por causa de vós, dizendo: Que farei eu por meu filho?
3 E quando dali passares mais adiante, e chegares ao carvalho de Tabor, ali te encontrarão três homens, que vão subindo a Deus a Betel; um levando três cabritos, o outro três bolos de pão e o outro um odre de vinho.
4 E te perguntarão como estás, e te darão dois pães, que tomarás das suas mãos.
5 Então chegarás ao outeiro de Deus, onde está a guarnição dos filisteus; e há de ser que, entrando ali na cidade, encontrarás um grupo de profetas que descem do alto, e trazem diante de si saltérios, e tambores, e flautas, e harpas; e eles estarão profetizando.
6 E o Espírito do Senhor se apoderará de ti, e profetizarás com eles, e tornar-te-ás um outro homem.
7 E há de ser que, quando estes sinais te vierem, faze o que achar a tua mão, porque Deus é contigo.
8 Tu, porém, descerás antes de mim a Gilgal, e eis que eu descerei a ti, para sacrificar holocaustos, e para oferecer ofertas pacíficas; ali sete dias esperarás, até que eu venha a ti, e te declare o que hás de fazer.
9 Sucedeu, pois, que, virando ele as costas para partir de Samuel, Deus lhe mudou o coração em outro; e todos aqueles sinais aconteceram naquele mesmo dia.
10 E, chegando eles ao outeiro, eis que um grupo de profetas lhes saiu ao encontro; e o Espírito de Deus se apoderou dele, e profetizou no meio deles.
11 E aconteceu que, como todos os que antes o conheciam viram que ele profetizava com os profetas, então disse o povo, cada um ao seu companheiro: Que é o que sucedeu ao filho de Quis? Está também Saul entre os profetas?
12 Então um homem dali respondeu, e disse: Pois quem é o pai deles? Pelo que se tornou em provérbio: Está Saul também entre os profetas?

1 Samuel 10:1-12

Samuel cumpre fielmente o rito que colocaria um ponto final em seu serviço como juiz. Ele derrama o óleo da unção sobre a cabeça de Saul para ungi-lo rei. Depois mostra o caminho que ele deve seguir, exatamente como o jovem disse que ele faria (9:6). Quanto às jumentas, elas já haviam sido encontradas. Porém Saul agora deveria passar por vários estágios que o preparariam para ocupar o trono. Em primeiro lugar ele teria de ir ao sepulcro de Raquel: a morte, o fim do homem natural com todas as suas vantagens é a primeira grande lição para todos os jovens cristãos. Ma a tumba de Raquel também foi o local onde nasceu Benjamim, a tribo à qual Saul pertencia. Benjamim, o filho da mão direita do pai, é um símbolo de Cristo em quem os redimidos podem alegrar-se quando consideram o velho homem crucificado.

O segundo encontro em Betel (casa de Deus) fala sobre nossa adoração, da qual o jovem crente é convidado a participar com mais duas ou três testemunhas. Por fim, na companhia dos profetas, há um testemunho a dar pelo poder do Espírito Santo diante dos inimigos.

Saul parece ter passado por todas essas lições sem aparentemente aprendido com elas. Isso fica claro pela continuação da história. É uma prova de que podemos estar “entre os profetas”, participar de todas as bênçãos dos filhos de Deus, sem jamais ser verdadeiramente um deles.



Que DEUS abençoe a todos.