quarta-feira, 16 de setembro de 2009

São Lucas 22:14 a 24.

CORAÇÕES TRAIÇOEIROS


"O texto para a mensagem de hoje está registrado no evangelho segundo São Lucas 22:14 a 24. Leiamos: "Chegada a hora, pôs-se Jesus à mesa, e com ele os apóstolos. E disse-lhes: Tenho desejado ansiosamente comer convosco esta Páscoa, antes do meu sofrimento. Pois vos digo que nunca mais a comerei, até que ela se cumpra no reino de Deus. E, tomando um cálice, havendo dado graças, disse: Recebei e reparti entre vós; pois vos digo que, de agora em diante, não mais beberei do fruto da videira, até que venha o reino de Deus. E, tomando um pão, tendo dado graças, o partiu e lhes deu, dizendo: Isto é o meu corpo oferecido por vós; fazei isto em memória de mim. Semelhantemente, depois de cear, tomou o cálice, dizendo: Este é o cálice da nova aliança no meu sangue derramado em favor de vós." - Agora veja que coisa impressionante estas palavras de Jesus - "Todavia, a mão do traidor está comigo à mesa. Porque o Filho do Homem, na verdade, vai segundo o que está determinado, mas ai daquele por intermédio de quem ele está sendo traído! Então, começaram a indagar entre si sobre quem seria, dentre eles, o que estava para fazer isto. Suscitaram também entre si uma discussão sobre qual deles parecia ser o maior."


A cena descrita pelo texto é uma reunião de amigos, aparentemente inocente e despretensiosa. Jesus e Seus discípulos participam de uma ceia. Qual é o mal disto? Mas por trás daquela inocente reunião de confraternização existe uma mistura de sentimentos e propósitos egoístas que revela o "monstro" que todos nós carregamos, sem saber.


Isso trás à minha mente dois gestos que na cultura de nossos dias são aceitos como símbolos de companheirismo mas que no passado eram gestos de suspeita e desconfiança na outra pessoa. Você sabe porque as pessoas se dão as mãos quando se cumprimentam? É um símbolo de amizade e carinho, não é? Talvez hoje sim, mas não foi sempre assim. O dar-se as mãos teve origem na Europa, na idade média. Os homens se davam as mãos (e as mulheres não o faziam), com o propósito de verificar que o outro estivesse desarmado.


E o famoso "tim tim"? Ou seja, o ato de brindar batendo os copos antes de tomar uma bebida? Bem, depois de verificar que o outro estava desarmado, os homens sentavam-se em torno da mesa, mas antes de comer, batiam os copos a fim de colocar um pouco de seu vinho no copo do outro para proteger-se de qualquer tentativa de envenenamento.


Assim são os seres humanos, até por trás dos gestos mais bonitos, escondemos propósitos escusos que, às vezes, escapam do nosso controle.


Pois bem, na noite em que Jesus foi preso, Ele reuniu os Seus discípulos para uma ceia de confraternização. Pode haver momento de mais calor humano, companheirismo e amor do que a hora da refeição? Quando você gosta de alguém, não fica feliz de tê-lo à mesa com você?


Imagine agora o quadro: O momento mais crítico da vida terrena de Cristo estava próximo, e o Mestre reúne Seus melhores amigos, esperando deles, talvez uma palavra de ânimo para conseguir enfrentar a morte. Mas existe algo errado nessa ceia. Todo mundo está em silêncio. Ninguém fala nada e de repente Jesus rompe o silêncio: "Um de vocês vai me trair", disse o Mestre. Aquilo foi como uma bomba. Todos se entre olharam. Quem seria capaz de fazer algo semelhante? "...a mão do traidor está comigo à mesa." Todos, ao mesmo tempo, retiraram as mãos da mesa. Quem seria capaz de trair o Senhor Jesus?


Você conhece a resposta!


De repente acontece algo estranho; o ritmo da conversa toma outro rumo. Os discípulos começam a discutir quem dentre eles seria o maior.


O Evangelista São Marcos relata esta discussão em algum lugar enquanto Jesus e Seus discípulos andavam pela estrada. Lucas, no entanto, coloca esta discussão ali na mesa, depois que Jesus anunciou que alguém dentre eles iria traí-Lo.


Imaginemos aquela discussão. Eles diziam: "Quando a campanha eleitoral tiver chegado ao fim e Jesus tiver sido eleito, o Messias, Rei deste mundo, quem será o maior?" Cada um respondia: "Eu!", "eu", "não, eu!""


Com essa triste cena, os discípulos estavam provando que apesar de serem os melhores amigos de Jesus, de terem vivido ao Seu lado, apesar de terem ouvido Seus ensinamentos e visto os Seus milagres, eles não tinham a mínima noção daquilo que Jesus ensinara.


Então Jesus, triste por ser mal compreendido, fala novamente um dos Seus ensinamentos básicos. Vamos ver a continuação do texto de hoje. Verso 25: "...Os reis dos povos dominam sobre eles... Mas vós não sois assim; pelo contrário, o maior entre vós seja como o menor; e aquele que dirige seja como o que serve." (Lucas 22:25 e 26)


Veja você como são as coisas. Jesus está ali servindo aos Seus discípulos, humilhando-se até a morte na cruz, triste, precisando de uma palavra de ânimo e eles, por sua vez, discutindo sobre quem deveria ser o maior. O Mestre não acabava de predizer que um deles o trairia? Agora com está discussão tonta, todos eles estavam cumprindo a predição. Estavam provando que todos eles O tinham traído.


Pobre ser humano. Às vezes nem percebe, acha até que está fazendo o melhor, e no entanto, vive machucando as pessoas mais próximas e queridas. Talvez por isso, Jeremias declara: "Misterioso é o coração, e perverso, quem o compreenderá?"


Existe até gente que se diz Cristã e quer o melhor para a igreja de Deus e no entanto, vive semeando a discussão e discórdia. Como você explica isso? Os discípulos interpretaram mal a Jesus e torceram Sua verdade, mas apesar disso tudo, Jesus fez uma declaração surpreendente. Veja o verso 28: "Vós sois os que tendes permanecido comigo nas minhas tentações." (Lucas 22:28)


Aqueles traidores? Será que esta declaração do Mestre não envolve ironia e sarcasmo? Se fosse assim, você não acha que Jesus estaria certo? Talvez, do ponto de vista humano, mas para Jesus você nunca pode ser objeto de ironia, porque você é a coisa mais importante deste mundo para Ele.


Jesus prometeu para aqueles traidores embrutecidos pelo orgulho, em Lucas 22, versos 29 e 30:


"Assim como meu Pai me confiou um reino, eu vo-lo confio, para que comais e bebais à minha mesa no meu reino; e vos assenteis em tronos para julgar as doze tribos de Israel." (Lucas 22:29 e 30)


A seguir Jesus se voltou para Pedro e lhe afirmou: "Simão, Simão, eis que Satanás vos reclamou para vos peneirar como trigo!" (Lucas 22:31)


Então Pedro respondeu pretensiosamente com suas falsas promessas; verso 33: "...Senhor, estou pronto a ir contigo, tanto para a prisão como para a morte." (Lucas 22:33)


Jesus olhou para Pedro com amor e lhe respondeu, verso 34: "Afirmo-te, Pedro, que, hoje, três vezes negarás que me conheces, antes que o galo cante." (Lucas 22:34)


Depois de todo este quadro, Jesus e Seus discípulos partem rumo às trevas daquela quinta-feira à noite e quando os soldados apareceram para prender o Mestre, os discípulos desapareceram, enquanto Jesus foi levado para o sofrimento. Aqueles a quem Ele reuniu ao redor de Sua mesa, fugiram... Ah queridos, a distância entre o companheirismo e aconchego da mesa e a covarde fuga em meio à escuridão, é muito curta.


Você e eu conhecemos bem esta história. Estamos aqui alimentando-nos da Palavra de Deus e daqui a uma hora, meu amigo, você não tem sequer idéia do que pode estar fazendo. Sim, você e eu conhecemos bem esta história, a história da distância entre nossas declarações de amor por Cristo, na Igreja e as nossas verdadeiras ações ao longo da semana. Você e eu sabemos o que é fazer promessas na Igreja e depois chorar por não poder cumpri-las. Você e eu sabemos muito bem o que significa querer ser fiel a Jesus mas depois enfrentar-se com a solidão, as trevas. Você sabe qual é o preço que precisa pagar por seus princípios e como às vezes, covardemente, cede ao dizer: "Eu nunca O conheci."


Mas a história não acaba aqui, felizmente! Eu desafio você a esquecer seus momentos de traição e lembrar a maravilhosa promessa que Jesus fez aos Seus discípulos, veja os versos 29 e 30, do capítulo 22 de Lucas: "Assim como o meu Pai me confiou um reino, eu vo-lo confio, para que comais e bebais à minha mesa no meu reino; e vos assentareis em tronos para julgar as doze tribos de Israel." (Lucas 22:29 e 30)


Isso não é maravilhoso, considerando a fragilidade de nossa humanidade? Para vocês traidores embrutecidos, orgulhosos, incapazes de compreender a minha verdade, Eu darei o meu reino e os farei sentar em tronos.


Para você Pedro, que tenta fazer o bem e não consegue. Para vocês, todos vocês que nunca entenderam nada, vos darei o reino. Ah, meu amigo, eu nunca terei palavras para agradecer a Deus por Sua paciência comigo. Sabe, o pior do pecado é que ele destrói em você o desejo de voltar e acreditar na vida e nas oportunidades que Jesus quer oferecer, pois Deus nunca deixa de amar ou acreditar em você.


Constantemente vejo nas cruzadas evangelísticas, em diferentes países do mundo, gente chorando, sentada nos auditórios, ouvindo o convite divino para começar uma nova vida, mas essas pessoas não conseguem acreditar que Jesus possa perdoá-las e transformá-las. O pecado tem destruído completamente sua auto-imagem. Sentem-se lixo, acham que Deus é tão puro e Santo que nunca poderá estender a mão na direção de um pecador como eles. Mas a cena descrita na mensagem de hoje é a maior prova bíblica de que ninguém nesta vida, tem o direito de pensar que já caiu tão baixo ou que já foi tão longe que Jesus não possa recebê-lo de volta. Os discípulos o tinham traído e mesmo assim Jesus prometeu fazê-los herdeiros do Seu reino.


"Um de vocês há de me trair." - disse Jesus - e quem não já O traiu alguma vez? E no entanto é com eles que o Mestre quer formar o Seu reino. Um reino de traidores? Graças a Deus que Sua promessa não está fundamentada naquilo que nós somos, mas naquilo que Ele é. Nós traímos o Seu amor. Mas Ele é fiel às Suas promessas.


Neste momento estamos aqui, bonzinhos, ou talvez, tentando descobrir quem traiu Jesus, mas se olharmos para dentro de nós, talvez fiquemos assustado com as trevas dos nossos próprios sentimentos.


Os discípulos nunca entenderam a Jesus. Isso é fácil de dizer, não é? Mas acontece que nós também não. E aqui está a grandeza de Seu amor, porque apesar do que somos, Ele nos aceita para poder transformar-nos.

ORAÇÃO

Oh! Pai querido, aqueles discípulos, na noite mais triste da vida de Jesus nesta terra O abandonaram, o negaram, o traíram. Hoje, quando abrimos a Bíblia, é fácil ler a histórias desses homens e dizer: como foram capazes de dizerem aquilo? Mas todo o dia, cada hora, nós estamos repetindo a mesma história em nossa própria experiência. Estamos Te traindo e continuamos machucando Teu coração.

Oh Pai! Neste momento queremos clamar pelo perdão, por tudo aquilo que fizemos em nossa vida que contradiz o Teu amor e as coisas maravilhosas que Tu queres operar em nós.

Dá-nos uma nova oportunidade. Se neste momento existe alguém que sente-se sem oportunidade, que está perdido, que se sente acabado para sempre, estende o Teu braço e traga-o, toca sua vida com amor, transforme-o e cure-o. Em nome de Jesus. Amém.

Que DEUS abençoe a todos.

1 Coríntios 3.20; 1:23-24

Quarta-feira 16 Setembro

O Senhor conhece os pensamentos dos sábios, que são vãos.

Nós pregamos a Cristo crucificado… poder de Deus e sabedoria de Deus

(1 Coríntios 3.20; 1:23-24).

DOIS MIL ANOS DE PENSAMENTOS
A frase acima é o título de um livro que recebi de presente. É uma seleção de declarações “que, ao longo dos séculos, mostram que o homem é um ser que pensa” e que tem “enriquecido a humanidade”. Por ordem alfabética, de Ausência a Viver, suas oitenta seções nos oferecem cerca de 700 pensamentos de 250 autores que, segundo eles, “alimentam nossa compreensão do mundo e nos ajudam a viver melhor”.

Sem dúvida, apresentam muita lucidez e sabedoria humana! Porém, como sugere a introdução, será que nesses pensamentos está “um tesouro” como remédio para a alma? Na seção de filosofia, a idéia geral se resume na seguinte sentença: “Os filósofos dissecam, mas não curam”.

Nesse livro existe uma pergunta erroneamente atribuída a Pascal, mas que na verdade foi feita por Jesus Cristo: “Que aproveitaria ao homem ganhar todo o mundo e perder a sua alma?” (Marcos 8:36). Não encontramos resposta para tal questão nos dois mil anos de pensamentos humanos compilados no tal livro. Nem um vislumbre sequer que ilumine o leitor acerca de sua condição pecaminosa diante de Deus!

Somente Aquele que fez a pergunta é capaz de respondê-la. Jesus revelou o único meio para escapar da perdição: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3:16). Esta mensagem está à sua disposição em um pequeno, porém poderoso livro: o Novo Testamento.

Que DEUS abençoe a todos.

Apocalipse 7.9

16 de Setembro

"Depois destas cousas vi, e eis grande multidão que ninguém podia enumerar, de todas as nações, tribos, povos e línguas, em pé diante do trono e diante do Cordeiro." Apocalipse 7.9

O último livro da Bíblia, o Apocalipse, nos revela a glória do Cordeiro. Ali vemos a posição do Cordeiro diante de Deus. Só raramente o trono de Deus é mencionado sem o Cordeiro. Em vez disso, lemos: "...e clamavam em grande voz, dizendo: Ao nosso Deus que se assenta no trono, e ao Cordeiro, pertence a salvação." Ou: "Então me mostrou o rio da água da vida, brilhante como cristal, que sai do trono de Deus e do Cordeiro."

Logo em seguida o Cordeiro é revelado como o centro da glória de Deus, e isto por toda a eternidade. A vida eterna jamais existe sem o Cordeiro de Deus: "Nela nunca jamais penetrará cousa alguma contaminada, nem o que pratica abominação e mentira, mas somente os inscritos no livro da vida do Cordeiro." Deus deu ao Cordeiro o registro dos salvos. E somente aquele que recebeu a natureza do Cordeiro no renascimento poderá um dia ver o Cordeiro: "Sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque havemos de vê-lo como ele é." Tão gloriosa, mas também absolutamente séria é a mensagem do Cordeiro!

Que DEUS abençoe a todos.

Atos 17:16-34

Atos 17.16-34
16 Enquanto Paulo os esperava em Atenas, o seu espírito se revoltava em face da idolatria dominante na cidade.
17 Por isso, dissertava na sinagoga entre os judeus e os gentios piedosos; também na praça, todos os dias, entre os que se encontravam ali.
18 E alguns dos filósofos epicureus e estóicos contendiam com ele, havendo quem perguntasse: Que quer dizer esse tagarela? E outros: Parece pregador de estranhos deuses; pois pregava a Jesus e a ressurreição.
19 Então, tomando -o consigo, o levaram ao Areópago, dizendo: Poderemos saber que nova doutrina é essa que ensinas?
20 Posto que nos trazes aos ouvidos coisas estranhas, queremos saber o que vem a ser isso.
21 Pois todos os de Atenas e os estrangeiros residentes de outra coisa não cuidavam senão dizer ou ouvir as últimas novidades.
22 Então, Paulo, levantando-se no meio do Areópago, disse: Senhores atenienses! Em tudo vos vejo acentuadamente religiosos;
23 porque, passando e observando os objetos de vosso culto, encontrei também um altar no qual está inscrito: AO DEUS DESCONHECIDO. Pois esse que adorais sem conhecer é precisamente aquele que eu vos anuncio.
24 O Deus que fez o mundo e tudo o que nele existe, sendo ele Senhor do céu e da terra, não habita em santuários feitos por mãos humanas.
25 Nem é servido por mãos humanas, como se de alguma coisa precisasse; pois ele mesmo é quem a todos dá vida, respiração e tudo mais;
26 de um só fez toda a raça humana para habitar sobre toda a face da terra, havendo fixado os tempos previamente estabelecidos e os limites da sua habitação;
27 para buscarem a Deus se, porventura, tateando, o possam achar, bem que não está longe de cada um de nós;
28 pois nele vivemos, e nos movemos, e existimos, como alguns dos vossos poetas têm dito: Porque dele também somos geração.
29 Sendo, pois, geração de Deus, não devemos pensar que a divindade é semelhante ao ouro, à prata ou à pedra, trabalhados pela arte e imaginação do homem.
30 Ora, não levou Deus em conta os tempos da ignorância; agora, porém, notifica aos homens que todos, em toda parte, se arrependam;
31 porquanto estabeleceu um dia em que há de julgar o mundo com justiça, por meio de um varão que destinou e acreditou diante de todos, ressuscitando -o dentre os mortos.
32 Quando ouviram falar de ressurreição de mortos, uns escarneceram, e outros disseram: A respeito disso te ouviremos noutra ocasião.
33 A essa altura, Paulo se retirou do meio deles.
34 Houve, porém, alguns homens que se agregaram a ele e creram; entre eles estava Dionísio, o areopagita, uma mulher chamada Dâmaris e, com eles, outros mais.


Atos 17:16-34

Enquanto está sozinho em Atenas, Paulo não se deixa distrair por aqueles monumentos e esculturas. Seu coração está oprimido e ele se indigna ao ver que esta cidade, tão famosa por sua cultura, está entregue a tão repugnante idolatria. Na praça pública ele cruza com filósofos das mais diversas escolas. A sabedoria deles alcançou reputação mundial. A inteligência foi dada ao homem para que este pudesse perceber o poder eterno e a divindade do seu Criador (Romanos 1:20). Porém, a ignorância daquelas mentes privilegiadas confirma que "o mundo não o conheceu por sua própria sabedoria" (1 Coríntios 1:21). Para os gregos, Ele é um "Deus desconhecido". Começando pelo princípio, Paulo fala do "Senhor do céu e da terra" (v. 24), que revela a Si mesmo não apenas na criação, mas também na redenção. Este soberano Deus agora "notifica aos homens que todos em toda parte se arrependam" (v. 30). De modo que ninguém - nem mesmo você, leitor - pode afirmar que esta ordem divina não lhe diz respeito.

A curiosidade intelectual não tem nada em comum com a verdadeira necessidade da alma. A reação de alguns dos ouvintes de Paulo é a zombaria; outros adiam a decisão. Mas também há os que crêem. Tais são, ainda hoje, os três efeitos produzidos pela pregação do evangelho.

Que DEUS abençoe a todos.

Atos 17:1-15

Atos 17.1-15
1 Tendo passado por Anfípolis e Apolônia, chegaram a Tessalônica, onde havia uma sinagoga de judeus.
2 Paulo, segundo o seu costume, foi procurá-los e, por três sábados, arrazoou com eles acerca das Escrituras,
3 expondo e demonstrando ter sido necessário que o Cristo padecesse e ressurgisse dentre os mortos; e este, dizia ele, é o Cristo, Jesus, que eu vos anuncio.
4 Alguns deles foram persuadidos e unidos a Paulo e Silas, bem como numerosa multidão de gregos piedosos e muitas distintas mulheres.
5 Os judeus, porém, movidos de inveja, trazendo consigo alguns homens maus dentre a malandragem, ajuntando a turba, alvoroçaram a cidade e, assaltando a casa de Jasom, procuravam trazê-los para o meio do povo.
6 Porém, não os encontrando, arrastaram Jasom e alguns irmãos perante as autoridades, clamando: Estes que têm transtornado o mundo chegaram também aqui,
7 os quais Jasom hospedou. Todos estes procedem contra os decretos de César, afirmando ser Jesus outro rei.
8 Tanto a multidão como as autoridades ficaram agitadas ao ouvirem estas palavras;
9 contudo, soltaram Jasom e os mais, após terem recebido deles a fiança estipulada.
10 E logo, durante a noite, os irmãos enviaram Paulo e Silas para Beréia; ali chegados, dirigiram-se à sinagoga dos judeus.
11 Ora, estes de Beréia eram mais nobres que os de Tessalônica; pois receberam a palavra com toda a avidez, examinando as Escrituras todos os dias para ver se as coisas eram, de fato, assim.
12 Com isso, muitos deles creram, mulheres gregas de alta posição e não poucos homens.
13 Mas, logo que os judeus de Tessalônica souberam que a palavra de Deus era anunciada por Paulo também em Beréia, foram lá excitar e perturbar o povo.
14 Então, os irmãos promoveram, sem detença, a partida de Paulo para os lados do mar. Porém Silas e Timóteo continuaram ali.
15 Os responsáveis por Paulo levaram-no até Atenas e regressaram trazendo ordem a Silas e Timóteo para que, o mais depressa possível, fossem ter com ele.


Atos 17:1-15

De Filipos, Paulo e seus companheiros se dirigem a Tessalônica, outra cidade da Macedônia. Alguns judeus e numerosos gregos, entre eles algumas mulheres nobres, acolhem a palavra que lhes é anunciada (1 Tessalonicenses 1:5). Mas a maioria dos judeus, impelida por Satanás, incita o povo contra os evangelistas. Eles não hesitam em servir-se de homens maus que eles próprios desprezavam; e perante os magistrados da cidade apelam com o mesmo argumento que fora proposto a Pilatos: "Não temos rei, senão César" (João 19:15; v. 7).

A estada de Paulo em Tessalônica acaba sendo breve, por volta de três semanas. Mas Deus assim o permitiu para nosso próprio proveito, pois o apóstolo depois se viu obrigado a complementar os seus ensinos por meio de duas epístolas, tão ricas em instruções para todos nós.

Em Beréia, os judeus são mais nobres e corretos. Em vez de deixar-se cegar pela inveja (v. 5), eles procuram firmar sua fé com o estudo diário da Palavra de Deus, acatando-a como a soberana autoridade (v. 11; João 5:39).

Gostaríamos de recomendar a todos os nossos leitores que sigam o exemplo dessa gente de Beréia (a começar pela consulta das citações bíblicas que indicamos). Este é o objetivo maior destas pequenas meditações diárias.

Que DEUS abençoe a todos.

1 Reis 16:8-28

1 Reis 16:8-28

8 No ano vinte e seis de Asa, rei de Judá, Elá, filho de Baasa, começou a reinar em Tirza sobre Israel; e reinou dois anos.
9 E Zinri, seu servo, capitão de metade dos carros, conspirou contra ele, estando ele em Tirza, bebendo e embriagando-se em casa de Arsa, mordomo em Tirza.
10 Entrou, pois, Zinri, e o feriu, e o matou, no ano vigésimo sétimo de Asa, rei de Judá; e reinou em seu lugar.
11 E sucedeu que, reinando ele, e estando assentado no seu trono, feriu a toda a casa de Baasa; não lhe deixou homem algum, nem a seus parentes, nem a seus amigos.
12 Assim destruiu Zinri toda a casa de Baasa, conforme à palavra do Senhor que, contra Baasa, ele falara pelo ministério do profeta Jeú,
13 Por todos os pecados de Baasa, e os pecados de Elá, seu filho, que cometeram, e com que fizeram pecar a Israel, irritando ao Senhor Deus de Israel com as suas vaidades.
14 Quanto ao mais dos atos de Elá, e a tudo quanto fez, não está escrito no livro das crônicas dos reis de Israel?
15 No ano vigésimo sétimo de Asa, rei de Judá, reinou Zinri sete dias em Tirza; e o povo estava acampado contra Gibetom, que era dos filisteus.
16 E o povo que estava acampado ouviu dizer: Zinri tem conspirado, e até matou o rei. Todo o Israel pois, no mesmo dia, no arraial, constituiu rei sobre Israel a Onri, capitão do exército.
17 E subiu Onri, e todo o Israel com ele, de Gibetom, e cercaram a Tirza.
18 E sucedeu que Zinri, vendo que a cidade era tomada, foi ao paço da casa do rei e queimou-a sobre si; e morreu,
19 Por causa dos pecados que cometera, fazendo o que era mau aos olhos do Senhor, andando no caminho de Jeroboão, e no pecado que ele cometera, fazendo Israel pecar.
20 Quanto ao mais dos atos de Zinri, e à conspiração que fez, porventura não está escrito no livro das crônicas dos reis de Israel?
21 Então o povo de Israel se dividiu em dois partidos: metade do povo seguia a Tibni, filho de Ginate, para o fazer rei, e a outra metade seguia a Onri.
22 Mas o povo que seguia a Onri foi mais forte do que o povo que seguia a Tibni, filho de Ginate; e Tibni morreu, e Onri reinou.
23 No ano trinta e um de Asa, rei de Judá, Onri começou a reinar sobre Israel, e reinou doze anos; e em Tirza reinou seis anos.
24 E de Semer comprou o monte de Samaria por dois talentos de prata, e edificou nele; e chamou a cidade que edificou Samaria, do nome de Semer, dono do monte.
25 E fez Onri o que era mau aos olhos do Senhor; e fez pior do que todos quantos foram antes dele.
26 E andou em todos os caminhos de Jeroboão, filho de Nebate, como também nos pecados com que ele tinha feito pecar a Israel, irritando ao Senhor Deus de Israel com as suas vaidades.
27 Quanto ao mais dos atos de Onri, ao que fez, e ao poder que manifestou, porventura não está escrito no livro das crônicas dos reis de Israel?
28 E Onri dormiu com seus pais, e foi sepultado em Samaria; e Acabe, seu filho, reinou em seu lugar.

1 Reis 16:8-28
O filho de Baasa reina sobre Israel por dois anos. Seu único ato registrado foi: “Achava-se Elá em Tirza, bebendo e embriagando-se” (v. 9). Esse rei era controlado por uma só paixão, a escravidão ao álcool, assim como milhões de infelizes hoje. O ser humano acredita ser capaz de controlar seus semelhantes, quando não é nem mesmo capaz de dominar as paixões de seu próprio coração. O livro de Provérbios contém as palavras de um jovem rei chamado Lemuel. Ele relembra o que sua mãe lhe ensinou: “Não é próprio dos reis, ó Lemuel, não é próprio dos reis beber vinho” (Provérbios 31:4; 23:20, 31-32; Efésios 5:18). Em um instante, sem se dar conta, ele passa da embriaguez para a morte. Da mesma maneira, as pessoas deste mundo procuram esquecer os problemas nos prazeres do pecado, e então, sem estar preparadas, se acham mergulhadas na perdição eterna.

Sete dias bastaram para Zinri, o assassino de Ela, mostrar que caminhava pelo caminho de Jeroboão! Seu fim não foi menos terrível; ele cometeu suicídio! Onri toma o poder, constrói Samaria, porém age pior que seus predecessores. Que densas trevas caem sobre o reinado de Israel!

Que DEUS abençoe a todos.

1 Reis 15:25-34 e 16:1-7

1 Reis 15:25-34

25 E Nadabe, filho de Jeroboão, começou a reinar sobre Israel no ano segundo de Asa, rei de Judá; e reinou sobre Israel dois anos.
26 E fez o que era mau aos olhos do Senhor; e andou nos caminhos de seu pai, e no seu pecado com que seu pai fizera pecar a Israel.
27 E conspirou contra ele Baasa, filho de Aías, da casa de Issacar, e feriu-o Baasa em Gibetom, que era dos filisteus, quando Nadabe e todo o Israel cercavam a Gibetom.
28 E matou-o, pois, Baasa no ano terceiro de Asa, rei de Judá, e reinou em seu lugar.
29 Sucedeu que, reinando ele, feriu a toda a casa de Jeroboão; nada de Jeroboão deixou que tivesse fôlego, até o destruir, conforme à palavra do Senhor que dissera pelo ministério de seu servo Aías, o silonita.
30 Por causa dos pecados que Jeroboão cometera, e fez pecar a Israel, e por causa da provocação com que irritara ao Senhor Deus de Israel.
31 Quanto ao mais dos atos de Nadabe, e a tudo quanto fez, porventura não está escrito no livro das crônicas dos reis de Israel?
32 E houve guerra entre Asa e Baasa, rei de Israel, todos os seus dias.
33 No ano terceiro de Asa, rei de Judá, Baasa, filho de Aías, começou a reinar sobre todo o Israel em Tirza, e reinou vinte e quatro anos.
34 E fez o que era mau aos olhos do Senhor; e andou no caminho de Jeroboão, e no pecado com que ele tinha feito Israel pecar.


1 Reis 16:1-7

1 ENTÃO veio a palavra do Senhor a Jeú, filho de Hanani, contra Baasa, dizendo:
2 Porquanto te levantei do pó, e te pus por príncipe sobre o meu povo Israel, e tu tens andado no caminho de Jeroboão, e tens feito pecar a meu povo Israel, irritando-me com os seus pecados,
3 Eis que tirarei os descendentes de Baasa, e os descendentes da sua casa, e farei a tua casa como a casa de Jeroboão, filho de Nebate.
4 Quem morrer dos de Baasa, na cidade, os cães o comerão; e o que dele morrer no campo, as aves do céu o comerão.
5 Quanto ao mais dos atos de Baasa, e ao que fez, e ao seu poder, porventura não está escrito no livro das crônicas dos reis de Israel?
6 E Baasa dormiu com seus pais, e foi sepultado em Tirza; e Elá, seu filho, reinou em seu lugar.
7 Assim veio também a palavra do Senhor, pelo ministério do profeta Jeú, filho de Hanani, contra Baasa e contra a sua casa; e isso por todo o mal que fizera aos olhos do Senhor, irritando-o com a obra de suas mãos, para ser como a casa de Jeroboão; e porque o havia ferido.


1 Reis 15:25-34 e 16:1-7
Enquanto Asa está reinando em Judá, nossa leitura de hoje nos leva quarenta anos de volta no tempo para considerar o reino de Israel. Em contraste com este último rei, Nadabe, o filho de Jeroboão, andou durante seu curto reinado “nos caminhos de seu pai e no pecado com que seu pai fizera pecar a Israel” (v. 26). Esse pecado consistia na falsa religião instituída por Jeroboão para impedir o povo de adorar no lugar escolhido pelo Senhor (Deuteronômio 12:5-6). Na cristandade existe, assim como em Israel, um grande número de pessoas que, embora pertençam ao povo de Deus, têm sido desviadas do único centro: o Senhor Jesus. Elas aprenderam várias formas religiosas que não estão em concordância com a Palavra de Deus.

Nadabe, com toda a família de Jeroboão, sofre o terrível destino prenunciado por Aias. Baasa, porém, que cumpre a sentença e sucede Nadabe, também continuou no caminho do pecado de Jeroboão. O mesmo caminho conduz ao mesmo destino! O Senhor falou pela boca do profeta Jeú, que corajosamente se apresenta diante do ímpio rei com uma mensagem séria. Nós mesmos não fomos levantados do pó e constituídos príncipes e princesas (v. 2; 1 Samuel 2:8)? Por essa razão, temos de examinar cuidadosamente o caminho que estamos trilhando e discernir para onde ele conduz (Provérbios 16:25).

Que DEUS abençoe a todos.