sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Isaías 53: 4-7; Gênesis 2:16 e 17; Romanos 6:23 e Hebreus 4:15

TERIA CORAGEM DE NÃO AMÁ-LO?


"Anos atrás, na faculdade onde estudei, fui testemunha de uma bonita história de amor. Um dos rapazes mais feios do seminário casou-se com uma das moças mais lindas.

Ela era uma das moças que chegaram naquele ano. Os rapazes mais charmosos, mais bonitos, mais espertos e comunicativos foram desfilando um a um tentando conquistá-la, sem sucesso.

Um dia um colega procurou-me e disse:

- Estou com problemas.

- O que foi?

- Estou amando.

- Parabéns! Isso é fabuloso, isso não é um problema.

- Espere um minuto - disse ele - estou falando daquela garota.

Cortei o sorriso e murmurei:

- Bom, nesse caso, acho que é um problema. Você sabe, os rapazes mais charmosos e bonitos do colégio nada conseguiram. Você acha que ela vai olhar para você?

- Eu sei - disse o rapaz triste - eu sei disso, mas o que posso fazer se eu a amo?

Os meses foram passando e o amor foi crescendo em silêncio no coração do rapaz.

Na metade do ano, de repente, correram boatos de que ela abandonaria a faculdade porque não conseguia pagar as mensalidades. O nosso amigo apresentou-se ao gerente da Universidade e ofereceu-se para pagar as contas da moça com o estipêndio que ele tinha ganhado vendendo livros. Naturalmente, isto significava para ele a perda de um ano de estudos.

O gerente tentou dissuadi-lo da idéia. Mas não conseguiu. "O dinheiro é meu e eu quero pagar as contas dela. E por favor, não gostaria que ela ficasse sabendo quem pagou."

Assim ele abandonou o colégio naquele ano para vender mais livros e continuar estudando no ano seguinte.

Alguns meses depois recebi dele uma carta comovente:

- Você diz que não vale a pena o sacrifício que estou fazendo, que ela nunca olhará para mim, o que você não sabe é que eu a amo e não posso permitir que ela perca um ano de estudos. Eu a amo. Não importa se ela nunca olhará para mim. Eu sou feliz fazendo isto por ela.

No ano seguinte ele retornou à faculdade. Seu amor estava mais maduro. Tinha certeza do que sentia e um dia criou coragem e falou com ela. Abriu o coração e declarou seus sentimentos. Foi um momento triste. Ela não só recusou a proposta como o tratou mal.

Alguém procurou a moça e disse para ela:

- Olha, você tem o direito de dizer não, mas podia ter sido mais delicada com ele. Não precisava magoá-lo. É verdade que ele é um garoto simples, quase insignificante, sem qualquer atributo físico, inexpressivo, mas ele ama você de tal modo que no ano passado perdeu um ano de estudos para que você não precisasse abandonar a faculdade, e tudo isso sem querer que você soubesse, sem esperar nada, apenas porque ama você".

A moça ficou chocada. Chorou. Perguntou ao gerente se era verdade e, ao ter a confirmação de tudo, sentiu-se ferida e humilhada.

Meses depois o rapaz anunciou:

- Estou namorando ela.

Todo mundo começou a pensar: "É por pena", "por compaixão". Mas um dia ela disse uma coisa muito bonita:

- Quando descobri o que ele tinha feito por mim, senti-me magoada, chateada, ofendida. Mas a medida que o tempo foi passando, comecei a pensar com mais calma e perguntei pra mim: "Será que neste mundo poderei achar um rapaz que me ame tanto, a ponto de sacrificar, em silêncio, um ano de seus estudos sem esperar nada, sem querer nem mesmo que eu soubesse do sacrifício que ele estava fazendo?" Aí cheguei a uma conclusão: "Como teria coragem de não amar alguém que me ama tanto?"

Essa frase merece ser emoldurada em ouro: "Como teria coragem de não amar alguém que me ama tanto?"

Observe isso que a Bíblia diz: "Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido. Mas ele foi ferido pelas nossas transgressões, e moído pelas nossas iniqüidades: o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados. Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho: mas o Senhor fez cair sobre ele a iniqüidade de nós todos. Ele foi oprimido, mas não abriu a sua boca: como um cordeiro foi levado ao matadouro, e, como a ovelha muda perante os seus tosquiadores, ele não abriu a sua boca" (Isaías 53: 4-7).

Quando Isaías registrou estas palavras, parece que ele duvidava que as pessoas entendessem a profundidade do amor de Deus. Por isso começa o capítulo 53 perguntando: "Quem deu crédito a nossa pregação?"

O que realmente aconteceu na cruz do Calvário? Por que Jesus, o Rei do Universo, aceitou pacientemente ser levado como uma ovelha ao matadouro? Que mistério é esse?

No dia em que compreendermos o que realmente aconteceu naquela tarde que o Senhor Jesus morreu na cruz do Calvário, sem dúvida, também perguntaremos: como teria coragem de não amar alguém que me ama tanto?

Mas o que aconteceu lá?

Voltemos nossos olhos ao Jardim do Éden. Quando criou o ser humano, Deus deu-lhe uma ordem: "...De toda a árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore da ciência do bem e do mal, dela não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás" (Gênesis 2:16 e 17).

Nesta ordem estava envolvido o princípio de retribuição. Noutras palavras, a obediência merece a vida e a desobediência merece a morte. O homem pecou. Todos nós pecamos e em conseqüência, a nossa recompensa devia ser a morte. Tínhamos que morrer. "Porque o salário do pecado é a morte..." (Romanos 6:23).

Mas acontece que o ser humano não quer morrer. Ele pede perdão. "Pai, perdoa-me" - ele clama. Sabe o que ele está querendo dizer? "Pai, eu pequei, mereço morrer, mas por favor, não quero morrer".

Esta súplica do homem cria um conflito para Deus porque Ele é Deus e Sua palavra não muda. Se o homem pecou, tem que morrer, mas Deus ama o ser humano, não quer permitir que o homem morra. O que fazer? Se existiu pecado tem que existir morte, "Sem derramamento de sangue não há remissão".

O homem não quer morrer, então alguém tem que morrer. Alguém tem que pagar o preço do pecado no lugar do ser humano. É aí que aparece a figura majestosa do Filho. Ele diz: "Pai, o homem merece a morte porque pecou, mas antes de cumprir a sentença quero ir a Terra como homem e viver como ele; quero assumir sua natureza, experimentar seus conflitos, suas tristezas, suas alegrias e tentações". Foi por isso que Cristo veio a este mundo, como uma criança.

Ele não apenas parecia homem. Ele era um homem de verdade. Como você e eu. Teve as mesmas lutas que você tem, sentiu-Se às vezes sozinho e incompreendido como você. Experimentou suas tentações e é por isso, e não simplesmente porque é Deus, que Ele está mais pronto a amá-lo e compreendê-lo do que a julgá-lo e condená-lo.

O Senhor Jesus viveu neste mundo 33 anos. A Bíblia diz que: "... em tudo foi tentado, mas sem pecado" (Hebreus 4:15).

Ora, se Ele viveu neste mundo como homem, e como homem foi tentado e não pecou, pelo princípio de retribuição Ele merece a vida.

Agora vamos imaginar um diálogo entre Cristo e Seu Pai.

- Pai - disse Cristo depois de ter vivido neste mundo - Eu vivi na Terra, como um ser humano e fui tentado em tudo mas não pequei. Como ser humano eu ganhei o direito à vida. O homem, pelo contrário, pecou e merece a morte. Agora, Pai, o princípio de retribuição não impede que haja uma troca. Sendo assim, a morte que o homem merece, quero morrê-la Eu e a vida que Eu mereço porque não pequei, quero oferecê-la ao homem.

Foi isso o que aconteceu lá na cruz do Calvário. Uma troca de amor. Alguém morreu em nosso lugar. Alguém morreu para nos salvar.

Uns dias antes da morte de Cristo, a polícia de Jerusalém prendeu um marginal chamado Barrabás. O delinqüente foi julgado e condenado à pena de morte. Devia ser cravado numa cruz. Esta era uma morte cruel. Ninguém morre por causa de feridas nas mãos e nos pés. A morte por crucificação é lenta e cruel. O sangue vai se acabando gota a gota. Às vezes o marginal ficava cravado vários dias. O sol de dia e o frio a noite, a fome, a sede e a perda paulatina de sangue iam acabando pouco a pouco com sua vida.

Depois do julgamento e da condenação de Barrabás, as autoridades chamaram um carpinteiro para preparar a cruz que seria dele. Ali estava o delinqüente e ali estava sua cruz, preparada especialmente para ele, com suas medidas, com seu nome. Mas naquele dia os judeus prenderam Jesus. Ele também foi julgado e condenado. A história conta que um homem chamado Pilatos, tentando defendê-lo, apresentou perante o povo Cristo e Barrabás e disse: "...Qual quereis que vos solte? Barrabás ou Jesus, chamado Cristo? ... E eles disseram: Barrabás. Disse-lhes Pilatos: Que farei então com Jesus, chamado Cristo? Disseram-lhe todos: Seja crucificado" (Mateus 27:17, 21 e 22).

Acho que se alguém entendeu alguma vez na plenitude do sentido a expressão, "Cristo morreu em meu lugar", foi Barrabás. Ele não podia acreditar. Talvez beliscasse sua pele para saber se realmente estava acordado. Ele, o marginal, o homem mau, estava livre. E aquele Jesus, manso e simples, que só viveu semeando amor, devolvendo saúde aos doentes e vida aos mortos estava ali para morrer em seu lugar. Eu imagino que Barrabás pensou: "Eu nunca terei palavras para agradecer a Cristo por ter aparecido. Se Ele não tivesse vindo, eu estaria condenado irremediavelmente".

Já não havia mais tempo para chamar o carpinteiro e preparar uma cruz para Cristo. Além do mais, ali havia uma cruz vaga, apesar de ter as medidas de outro, o nome de outro, e de ter sido preparada para outro... Naquela tarde, meu amigo, quando Cristo subiu o monte do Calvário carregando uma pesada cruz - eu gostaria que você entendesse bem isto - aquela tarde triste, Jesus estava carregando uma cruz alheia, porque nunca ninguém preparou uma cruz para Cristo. Sabe por quê? Simplesmente porque Ele não merecia uma cruz. Aquela tarde Cristo estava carregando minha cruz. Era eu quem merecia morrer, mas Ele me amou, me amou tanto que decidiu morrer em meu lugar e assim me oferecer o direito à vida.

Finalmente os homens chegaram lá no topo da montanha. Deitaram a cruz no chão e com enormes pregos atravessaram as mãos e os pés de Jesus. A cruz foi levantada e com o peso do corpo Suas carnes se rasgaram. Um soldado tinha lhe colocado na fronte uma coroa de espinhos. O sangue escorria lentamente pelo rosto. Um outro soldado lhe feriu o lado com uma lança. Ali estava o Deus-homem morrendo por amor. O sol ocultou seu rosto para não ver a miséria dos homens, o Céu chorou numa torrente de chuva. Até as aves dos céus e as bestas do campo corriam de um lado para outro sentindo em sua irracionalidade que alguma coisa estranha estava acontecendo. Só o homem, a mais bela e inteligente das criaturas, parecia ignorar que naquele instante seu destino eterno estava em jogo.

Horas depois, quando os judeus voltaram para casa, lá naquela montanha solitária, em meio a dois ladrões, pendia agonizante o maravilhoso Jesus, que estava entregando Sua vida pela humanidade.

Alguma vez você se deteve a pensar no significado daquele ato de amor? Não foi um louco suicida que morreu na cruz. Não foi um revolucionário social que pagou por sua ousadia. Era um Deus feito homem e como homem tinha medo de morrer. Possuía o instinto de conservação. Ele tinha tanto medo de morrer que, na noite anterior, no Getsêmani, disse a Seu Pai: "... Pai, se é possível, passe de mim este cálice; todavia, não seja como eu quero, mas como tu queres" (Mateus 26:39).

E eu tenho certeza que Deus disse:

- Ainda está em tempo de voltar atrás, Meu Filho.

A vida de toda a humanidade estava em Suas mãos. Ele tinha medo de morrer, mas Seu amor era maior do que o medo, maior do que a vida. Como abandonar o homem no mundo de desespero e de morte? É isso que talvez eu nunca consiga entender: "Por que Ele me amou tanto? Você entende o significado de sua vida?" Você é a coisa mais importante que Cristo tem. Ele o ama de tal maneira que mesmo tendo medo da morte, aceitou-a para vê-lo feliz. Não apenas para vê-lo tornar-se membro de uma igreja, mas para vê-lo realizado e feliz.

O homem pecou e merece morrer. Mas diz a Deus:

- Pai, perdoa-me.

Em outras palavras:

- Eu não quero morrer.

- Filho, Eu não posso mudar uma lei: "O salário do pecado é a morte". Não tem outra saída - disse Deus.

- Pai, perdoa-me, por favor, perdoa-me - continua clamando o homem em seu desespero.

O Pastor H. M. S. Richards conta uma pequena história de quando era garoto.

Ele diz que gostava de pular a cerca e colher as maçãs do vizinho. Um dia a mãe o chamou e mostrando-lhe uma vara verde, disse:

- Você está vendo esta vara verde?

- Sim, mãe.

- Se você colher mais uma maçã do vizinho, vou castigá-lo cinco vezes com esta vara, entendeu?

- Sim, mãe.

Os dias passaram. As maçãs estavam cada dia mais vermelhas e o menino não conseguiu resistir à tentação. Pulou a cerca e comeu maçãs até ficar satisfeito. O que ele não podia esperar era que ao voltar para casa a mãe estivesse esperando-o com a vara verde na mão. Tremeu. Sabia o que iria acontecer. Quase sem pensar suplicou:

- Mãe, me perdoe.

- Não, filho - disse a mãe - eu fiz uma promessa e terei que cumpri-la.

- Mãe, por favor, eu prometo que nunca mais tornarei a fazer isso.

- Não posso filho, você terá que receber o castigo.

- Por favor mãe, por favor - continuou suplicando com olhos lacrimejantes.

Que mãe pode ficar insensível vendo o filho amado suplicando perdão?

Ela tomou entre as suas, as mãos do filho e perguntou:

- Você não quer receber o castigo?

- Não, mãe.

- Então, só existe uma saída meu filho.

- Qual é?

A mãe estendeu a vara para ele e disse:

- Segura a vara meu filho. Em lugar de eu castigar você com esta vara você vai me castigar. O castigo tem que se cumprir, porque a falta existiu. Você não quer receber o castigo, mas eu o amo tanto que estou disposta a receber o castigo por você.

"Até aquele momento eu tinha chorado com os olhos - contou Richards - naquele momento eu comecei a chorar com o coração. Como teria coragem de bater na minha mãe por um erro que eu havia cometido?"

Você entendeu a mensagem? É isso que acontece entre Deus e nós quando, depois de pecar, suplicamos perdão. Ele olha com amor para nós e diz:

- Filho, você pecou e merece a morte, mas você não quer morrer. Então, só resta uma saída, Meu filho.

- Qual é? - perguntamos ansiosos.

- Em lugar de você morrer pelo pecado que cometeu, estou disposto a sofrer a conseqüência de seu erro - responde Ele com sua voz mansa.

Richards não teve coragem de castigar sua mãe por um erro que ele tinha cometido. Mas nós tivemos coragem de crucificar o Senhor Jesus na cruz do Calvário. Continuamos crucificando-O cada dia com as nossas atitudes. E Ele não diz nada. Como um cordeiro é levado ao matadouro e como ovelha muda diante dos Seus tosquiadores, não abre a boca, não reclama, não exige direitos, não pensa em justiça. Apenas morre, morre lentamente consumido pelas chamas de um amor misterioso, incompreensível, infinito.

Não, eu nunca terei palavras para agradecer o que Ele fez por mim. Eu nunca poderei entender a plenitude de Seu amor por mim. Mas ao levantar os olhos para a montanha solitária e ver pendurado na cruz um Deus de amor, meu coração se enternece e exclamo como a garota da faculdade: "Como teria coragem de não amar alguém que me ama tanto?"

E quanto a você? Correrá aos braços de Jesus dizendo: "Senhor, porque me amas tanto? Estou aqui e Te entrego a minha vida, ou o que resta dela. Te entrego meu coração manchado de egoísmo. Toma-o, Senhor, e transforma-o."

ORAÇÃO

Querido Pai, neste momento estou Te abrindo meu coração porque quero dizer: "Muito obrigado por Teu sacrifício." Abençoe minha vida. Em nome de Jesus. Amém.

Que DEUS abençoe a todos.

Atos 16:31; 2 Coríntios 5:17-18

Sexta-feira 13 Novembro

Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo, tu e a tua casa.

Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é: as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo. E tudo isso provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por Jesus Cristo

(Atos 16:31; 2 Coríntios 5:17-18).

MINHA CONVERSÃO
“Quando me tornei viciada em drogas, também me tornei ladra para conseguir cocaína.

Queria agradecer ao homem que me pegou furtando e me colocou na cadeia. Ali, nas tardes de sábado tínhamos a oportunidade de freqüentar um curso bíblico com uns cristãos que nos visitavam. Nesses momentos podia sair da minha cela por alguns minutos e o Senhor aproveitou essa ocasião para que meu duro coração se abrisse e O permitisse entrar. Encontrei o presente que Deus tinha para uma ladra como eu, um dom completamente gratuito! Então recebi o Senhor Jesus Cristo como meu Salvador. É maravilhoso despertar a cada manhã com Jesus em meu coração!

Embora esteja na prisão, me sinto mais livre que nunca. Já não oro para sair daqui, mas para permanecer na cadeia até que minha fé seja forte o suficiente. Ao olhar para o passado, me pergunto como pude viver todo aquele tempo sem o Senhor, sem meu Salvador.

Um cristão me disse que deveria compartilhar a história da nova vida que recebi com outras pessoas. Então falei de minha fé à minha família. Meus pais e meu marido também receberam o Senhor Jesus como Salvador.

Obrigada a vocês, irmãos cristãos do mundo inteiro, por difundir a Palavra de Deus.”

Júlia.



Que DEUS abençoe a todos.

Isaías 48.10

13 de Novembro

"Eis que te acrisolei, mas disso não resultou prata; provei-te na fornalha da aflição." Isaías 48.10

Deus permite que nós, como cristãos, freqüentemente experimentemos provações inconcebivelmente pesadas neste mundo. A única explicação para isso nos dá o profeta Isaías. Da minha vida pessoal eu poderia relatar experiências incompreensíveis e dificuldades que ninguém entenderia. Mas nosso fiel Senhor me consolou, consolou minha família vez após vez, me fortaleceu e encheu de confiança. Através de todas as coisas ruins, Ele permitiu que víssemos luzir Sua radiante glória, como a Bíblia fala dos heróis da fé em Hebreus 11.

Na passagem acima, temos uma explicação para os profundos sofrimentos pelos quais os filhos de Deus muitas vezes têm que passar: para perseverar na fé, como Jó, e assim outros serem aperfeiçoados conosco. Ou em outras palavras: para que por meio da fé comprovemos que, pelo Senhor e no Senhor, temos plena suficiência, como descreve o salmista: "Quem mais tenho eu no céu? Não há outro em quem eu me compraza na terra. Ainda que a minha carne e o meu coração desfalecem. Deus é a fortaleza do meu coração." Dessa maneira, em meio a grandes dificuldades, você experimentará uma profunda alegria e uma profunda paz!

Que DEUS abençoe a todos.

1 Coríntios 3:16-23; 4:1-5

Coríntios 3.16-23

16 Não sabeis que sois santuário de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós?
17 Se alguém destruir o santuário de Deus, Deus o destruirá; porque o santuário de Deus, que sois vós, é sagrado.
18 Ninguém se engane a si mesmo: se alguém dentre vós se tem por sábio neste século, faça-se estulto para se tornar sábio.
19 Porque a sabedoria deste mundo é loucura diante de Deus; porquanto está escrito: Ele apanha os sábios na própria astúcia deles.
20 E outra vez: O Senhor conhece os pensamentos dos sábios, que são pensamentos vãos.
21 Portanto, ninguém se glorie nos homens; porque tudo é vosso:
22 seja Paulo, seja Apolo, seja Cefas, seja o mundo, seja a vida, seja a morte, sejam as coisas presentes, sejam as futuras, tudo é vosso,
23 e vós, de Cristo, e Cristo, de Deus.


1 Coríntios 4.1-5

1 Assim, pois, importa que os homens nos considerem como ministros de Cristo e despenseiros dos mistérios de Deus.
2 Ora, além disso, o que se requer dos despenseiros é que cada um deles seja encontrado fiel.
3 Todavia, a mim mui pouco se me dá de ser julgado por vós ou por tribunal humano; nem eu tampouco julgo a mim mesmo.
4 Porque de nada me argúi a consciência; contudo, nem por isso me dou por justificado, pois quem me julga é o Senhor.
5 Portanto, nada julgueis antes do tempo, até que venha o Senhor, o qual não somente trará à plena luz as coisas ocultas das trevas, mas também manifestará os desígnios dos corações; e, então, cada um receberá o seu louvor da parte de Deus.



1 Coríntios 3:16-23; 4:1-5

Além de autênticos obreiros que podem estar fazendo um trabalho deficiente (v. 15), ainda existem os falsos servos que corrompem o templo de Deus (v. 17). Que ninguém se engane acerca de si mesmo, do que é e do que está fazendo! (v. 18).

Cuidado também com os valores e raciocínios humanos. São referências enganosas! A sabedoria do mundo é loucura para Deus, a sabedoria de Deus é loucura para o mundo (v. 19). Dependendo do alvo que temos em vista, buscaremos orientação por uma dessas sabedorias. "O homem natural" sente pena do cristão que, em sua opinião, está sacrificando as vantagens e prazeres do presente por um futuro vago e incerto. Que bom seria se todos nós sofrêssemos deste tipo de loucura! O que são essas miseráveis vaidades em comparação com aquilo que nós, os cristãos, possuímos? Todas as coisas são nossas, afirma o apóstolo Paulo, e são nossas porque nós somos de Cristo, a quem tudo pertence. Sob Sua dependência, podemos dispor de tudo o que precisarmos a Seu serviço. Porém, o mais importante é que cada um seja "encontrado fiel" (4:2). Cada um, pequeno ou grande, é um administrador e receberá o seu louvor. Este não virá da parte do seu irmão, mas, sim, dAquele que conhece o coração do homem (v. 5; ver também 2 Timóteo 2:15).

Que DEUS abençoe a todos.

2 Reis 23:1-11

2 Reis 23:1-11

1 ENTÃO o rei ordenou, e todos os anciãos de Judá e de Jerusalém se reuniram a ele.
2 O rei subiu à casa do Senhor, e com ele todos os homens de Judá, e todos os moradores de Jerusalém, os sacerdotes, os profetas e todo o povo, desde o menor até ao maior; e leu aos ouvidos deles todas as palavras do livro da aliança, que se achou na casa do Senhor.
3 E o rei se pôs em pé junto à coluna, e fez a aliança perante o Senhor, para seguirem o Senhor, e guardarem os seus mandamentos, os seus testemunhos e os seus estatutos, com todo o coração e com toda a alma, confirmando as palavras desta aliança, que estavam escritas naquele livro; e todo o povo apoiou esta aliança.
4 E o rei mandou ao sumo sacerdote Hilquias, aos sacerdotes da segunda ordem, e aos guardas do umbral da porta, que tirassem do templo do Senhor todos os vasos que se tinham feito para Baal, para o bosque e para todo o exército dos céus e os queimou fora de Jerusalém, nos campos de Cedrom e levou as cinzas deles a Betel.
5 Também destituiu os sacerdotes que os reis de Judá estabeleceram para incensarem sobre os altos nas cidades de Judá e ao redor de Jerusalém, como também os que queimavam incenso a Baal, ao sol, à lua, e aos planetas, e a todo o exército dos céus.
6 Também tirou da casa do Senhor o ídolo do bosque levando-o para fora de Jerusalém até ao ribeiro de Cedrom, e o queimou junto ao ribeiro de Cedrom, e o desfez em pó, e lançou o seu pó sobre as sepulturas dos filhos do povo.
7 Também derrubou as casas dos sodomitas que estavam na casa do Senhor, em que as mulheres teciam casinhas para o ídolo do bosque.
8 E a todos os sacerdotes trouxe das cidades de Judá, e profanou os altos em que os sacerdotes queimavam incenso, desde Geba até Berseba; e derrubou os altos que estavam às portas, junto à entrada da porta de Josué, o governador da cidade, que estava à esquerda daquele que entrava pela porta da cidade.
9 Mas os sacerdotes dos altos não sacrificavam sobre o altar do Senhor em Jerusalém; porém comiam pães ázimos no meio de seus irmãos.
10 Também profanou a Tofete, que está no vale dos filhos de Hinom, para que ninguém fizesse passar a seu filho, ou sua filha, pelo fogo a Moloque.
11 Também tirou os cavalos que os reis de Judá tinham dedicado ao sol, à entrada da casa do Senhor, perto da câmara de Natã-Meleque, o camareiro, que estava no recinto; e os carros do sol queimou a fogo.


2 Reis 23:1-11
Depois da sentença condenatória que o Senhor havia pronunciado, Josias poderia ter concluído: que proveito há em purificar um lugar onde Deus derramará Sua ira? Mas um verdadeiro crente jamais pensa dessa maneira. Mesmo na véspera do juízo final, as Escrituras ordenam: “O santo continue a santificar-se” (Apocalipse 22:11). Ao aplicar as palavras que foram lidas para ele em Deuteronômio 33:11, o rei, que agora reconhece por si mesmo o valor da Palavra de Deus, quer que todos, “desde o menor até ao maior”, a ouçam. Temos o mesmo desejo de fazer conhecida a poderosa e viva Palavra ao que nos rodeiam?

O zelo da casa do Senhor “consumiu” Josias como mais tarde faria com Alguém maior que Ele (João 2:15-17).

Lembremos a pergunta que o apóstolo faz aos coríntios: “Não sabeis que sois santuário de Deus, e que o Espírito de Deus habita em vós?” (1 Coríntios 3:16-17; 6:19). Receberíamos um nobre visitante em uma casa bagunçada e imunda? Será que o visitante se sentiria bem ali? E o que dizer do divino Visitante que deseja morar em nosso coração? Dar-Lhe honra significa em primeiro lugar colocar o nosso coração em ordem, removendo o que o obstrui e corrompe.

Que DEUS abençoe a todos.