quarta-feira, 7 de abril de 2010

Marcos 6:5-6

Quarta-feira 7 Abril

E não podia fazer ali obras maravilhosas; somente curou alguns poucos enfermos, impondo-lhes as mãos. E estava admirado da incredulidade deles (Marcos 6:5-6).

Algo que faz o Criador se admirar

É espantoso lermos que Jesus Cristo, o qual deu provas de ser Senhor sobre a vida e a morte ao ressuscitar mortos, que expulsou demônios, a quem as ondas e o vento obedeceram, não pôde fazer nenhuma obra poderosa em Sua cidade natal, Nazaré. Qual foi o obstáculo?

Ao examinarmos toda essa passagem, o que recomendamos aos nossos leitores, descobrimos a razão: havia ali uma concentração de incredulidade e resistência, quase uma total rejeição à Sua Pessoa. “De onde lhe vêm estas coisas?… Não é este o carpinteiro?” (vv. 2 e 3). Essas palavras exalam desconfiança.

A causa naturalmente não era a incapacidade do Senhor. Isso fica claro no comentário do evangelista Marcos: “somente curou alguns poucos enfermos, impondo-lhes as mãos”. O relato parece contrastar tais curas e as poderosas obras, como se aquelas fossem in­significantes para Jesus. Mas elas eram tão grandes quanto as outras. O significado dessa passagem é que Jesus Cristo, embora sendo o Salvador do mundo, foi impedido de realizar mais milagres ali.

Em outras palavras: Deus não pode ajudar alguém que recusa a salvação que Ele oferece à humanidade por meio da obra de Seu Filho, Jesus Cristo, na cruz do Calvário. No entanto, é desejo do próprio Jesus Cristo ver o resultado do maior milagre de todos: os pecadores libertos do fardo de seus pecados pela fé em Seu sangue derramado. Foi por esse motivo que Ele veio ao mundo. As curas, os milagres, as grandes obras que Ele realizou – e ainda hoje realiza – são meios para demonstrar a bondade e o favor de Deus para conosco.

Que DEUS abençoe a todos.

1 Coríntios 15.55-57

7 de Abril

"Onde está, ó morte, a tua vitória? onde está, ó morte, o teu aguilhão? O aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei." (1 Coríntios 15.55-57)

Como quinta conseqüência consideremos o efeito da morte de Jesus em relação à morte. A morte é uma realidade terrível. Isso milhares de pessoas já experimentaram quando se encontravam ao lado da sepultura de algum ente querido. Também o Senhor Jesus jamais ignorou a realidade da morte. Quando Ele chegou para ressuscitar seu amigo Lázaro que já se encontrava quatro dias na sepultura, Ele até chorou ao lado do sepulcro. Mas assim como a morte é uma dura realidade, existe uma outra realidade que é maravilhosa: essa mesma morte que nos inspira tanto pavor perdeu seu poder e sua força por meio da morte de Jesus. Embora o crente fique cada vez mais velho, e esteja se aproximando inexoravelmente do dia em que partirá deste mundo, a pessoa que crê em Jesus se encontra dentro do raio de ação da promessa do Salmo 92. E, conforme as palavras do apóstolo Paulo, essa pessoa constantemente rejuvenesce em seu interior: "...mesmo que o nosso homem exterior se corrompa, contudo o nosso homem interior se renova de dia em dia." Essa pessoa é possuidora da juventude eterna, pois no Salmo 103.5 está escrito que nos renovamos como a águia. Esse é o fato maravilhoso: através da Sua morte, Jesus Cristo nos reconciliou com Deus! Ele nos libertou do poder de Satanás, Ele nos salvou do caráter deste mundo e nos deu a vida eterna.

Que DEUS abençoe a todos.

1 Pedro 5:1-14

1 Pedro 5.1-14

1 Rogo, pois, aos presbíteros que há entre vós, eu, presbítero como eles, e testemunha dos sofrimentos de Cristo, e ainda co-participante da glória que há de ser revelada:
2 pastoreai o rebanho de Deus que há entre vós, não por constrangimento, mas espontaneamente, como Deus quer; nem por sórdida ganância, mas de boa vontade;
3 nem como dominadores dos que vos foram confiados, antes, tornando-vos modelos do rebanho.
4 Ora, logo que o Supremo Pastor se manifestar, recebereis a imarcescível coroa da glória.
5 Rogo igualmente aos jovens: sede submissos aos que são mais velhos; outrossim, no trato de uns com os outros, cingi-vos todos de humildade, porque Deus resiste aos soberbos, contudo, aos humildes concede a sua graça.
6 Humilhai-vos, portanto, sob a poderosa mão de Deus, para que ele, em tempo oportuno, vos exalte,
7 lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós.
8 Sede sóbrios e vigilantes. O diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar;
9 resisti-lhe firmes na fé, certos de que sofrimentos iguais aos vossos estão-se cumprindo na vossa irmandade espalhada pelo mundo.
10 Ora, o Deus de toda a graça, que em Cristo vos chamou à sua eterna glória, depois de terdes sofrido por um pouco, ele mesmo vos há de aperfeiçoar, firmar, fortificar e fundamentar.
11 A ele seja o domínio, pelos séculos dos séculos. Amém!
12 Por meio de Silvano, que para vós outros é fiel irmão, como também o considero, vos escrevo resumidamente, exortando e testificando, de novo, que esta é a genuína graça de Deus; nela estai firmes.
13 Aquela que se encontra em Babilônia, também eleita, vos saúda, como igualmente meu filho Marcos.
14 Saudai-vos uns aos outros com ósculo de amor. Paz a todos vós que vos achais em Cristo.


1 Pedro 5:1-14

"Apascenta os meus cordeiros... apascenta as minhas ovelhas", disse o Senhor a Pedro (João 21:15-17). Longe de assumir uma postura presunçosa em função dessas afirmações, Pedro foi superior a outros cristãos (uma posição que o cristianismo lhe atribuiu). O apóstolo, no entanto, se descreve simplesmente como um presbítero (ou supervisor) entre vários outros presbíteros, e os exorta a não se comportar como dominadores sobre o rebanho do bom Pastor, mas como exemplos (v. 3). As ovelhas não pertencem a eles; eles são responsáveis por elas perante o soberano Pastor. Isto não diminui a responsabilidade dos jovens em se submeter aos presbíteros nem a de todos em se revestir de humildade, a qual pode ser traduzida como "colocar o avental de servo" (v. 5; vide 3:8). A graça é dada ao humilde pelo "Deus de toda graça".

"Lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós", acrescenta o apóstolo (v. 7). Esta confiança e esta entrega a Deus, entretanto, não nos eximem de ser vigilantes. Satanás, nosso adversário implacável, está à espreita do menor deslize de nossa parte, e resistir a ele significa mais sofrimento (vv. 8-9). Finalmente, as Escrituras nos encorajam a suportar as aflições, seguindo o Exemplo divino, por mais um pouco, antes de experimentarmos a glória vindoura (v. 10; final do versículo 11 do capítulo 1).

Que DEUS abençoe a todos.

Gênesis 37:1-17

Gênesis 37:1-17

1 E JACÓ habitou na terra das peregrinações de seu pai, na terra de Canaã.
2 Estas são as gerações de Jacó. Sendo José de dezessete anos, apascentava as ovelhas com seus irmãos; sendo ainda jovem, andava com os filhos de Bila, e com os filhos de Zilpa, mulheres de seu pai; e José trazia más notícias deles a seu pai.
3 E Israel amava a José mais do que a todos os seus filhos, porque era filho da sua velhice; e fez-lhe uma túnica de várias cores.
4 Vendo, pois, seus irmãos que seu pai o amava mais do que a todos eles, odiaram-no, e não podiam falar com ele pacificamente.
5 Teve José um sonho, que contou a seus irmãos; por isso o odiaram ainda mais.
6 E disse-lhes: Ouvi, peço-vos, este sonho, que tenho sonhado:
7 Eis que estávamos atando molhos no meio do campo, e eis que o meu molho se levantava, e também ficava em pé, e eis que os vossos molhos o rodeavam, e se inclinavam ao meu molho.
8 Então lhe disseram seus irmãos: Tu, pois, deveras reinarás sobre nós? Tu deveras terás domínio sobre nós? Por isso ainda mais o odiavam por seus sonhos e por suas palavras.
9 E teve José outro sonho, e o contou a seus irmãos, e disse: Eis que tive ainda outro sonho; e eis que o sol, e a lua, e onze estrelas se inclinavam a mim.
10 E contando-o a seu pai e a seus irmãos, repreendeu-o seu pai, e disse-lhe: Que sonho é este que tiveste? Porventura viremos, eu e tua mãe, e teus irmãos, a inclinar-nos perante ti em terra?
11 Seus irmãos, pois, o invejavam; seu pai porém guardava este negócio no seu coração.
12 E seus irmãos foram apascentar o rebanho de seu pai, junto de Siquém.
13 Disse, pois, Israel a José: Não apascentam os teus irmãos junto de Siquém? Vem, e enviar-te-ei a eles. E ele respondeu: Eis-me aqui.
14 E ele lhe disse: Ora vai, vê como estão teus irmãos, e como está o rebanho, e traze-me resposta. Assim o enviou do vale de Hebrom, e foi a Siquém.
15 E achou-o um homem, porque eis que andava errante pelo campo, e perguntou-lhe o homem, dizendo: Que procuras?
16 E ele disse: Procuro meus irmãos; dize-me, peço-te, onde eles apascentam.
17 E disse aquele homem: Foram-se daqui; porque ouvi-os dizer: Vamos a Dotã. José, pois, seguiu atrás de seus irmãos, e achou-os em Dotã.


Gênesis 37:1-17
Começamos hoje com a bela história de José. Provavelmente não há nenhuma outra personagem em toda a Bíblia que retrate de maneira mais completa o caráter do Senhor Jesus. José é o objeto de um grande amor de seu pai e ao mesmo tempo vítima do ódio e ciúmes de seus irmãos, os filhos de Israel (compare João 3:19; Mateus 21:38). Ele testemunhava da maldade deles junto a seu pai (v. 2) e junto a eles acerca de sua futura ascensão, na qual eles se recusavam a acreditar. Do mesmo modo que Cristo, o centro das profecias que dizem respeito à terra (v. 7) e ao céu (v. 9), era a testemunha fiel e verdadeira das obras malignas do mundo (João 7:7) e diante do mundo acerca de Sua glória futura (Mateus 26:64). Jacó fez para José "uma túnica talar de mangas compridas" (v. 3), um sinal visível de seu favor, que nos lembra que Jesus era publicamente apresentado como o objeto das delícias do Pai (Mateus 3:17; Atos 2:22). José é para todos nós um modelo de obediência. "Eis-me aqui", respondeu ele (v. 13), quando seu pai o manda visitar seus irmãos que, entretanto, o odiavam. Mas quanto maior é o exemplo do Senhor Jesus! Em perfeita obediência, Ele se colocou à disposição quando o Pai Lhe quis enviar: "Eis aqui venho… Deleito-me em fazer a tua vontade, ó Deus meu" (Salmo 40:7-8).

Que DEUS abençoe a todos.