terça-feira, 14 de setembro de 2010

Esdras 8:21

Terça-feira 14 Setembro

Então apregoei ali um jejum junto ao rio Aava, para nos humilharmos diante da face de nosso Deus, para lhe pedirmos caminho seguro para nós, para nossos filhos e para todos os nossos bens (Esdras 8:21).

Um caminho seguro

Esdras estava prestes a deixar o cativeiro babilônico e voltar a Jerusalém. Outros judeus responderam ao chamado do rei persa Artaxerxes e se uniram a Esdras. Como líder, Esdras achou importante que todos tivessem a mesma atitude de coração em relação a Deus. O cativeiro havia sido enviado por Deus como uma punição pelos pecados do povo judeu. Portanto, eles tinham motivos de sobra para se humilharem diante do Senhor.

Também estavam conscientes da longa e perigosa jornada que os aguardava. O “caminho seguro” era o que necessitavam. O rei poderia ter enviado tropas para lhes dar proteção, mas Esdras disse: “Tive vergonha de pedir ao rei, exército e cavaleiros para nos defenderem do inimigo pelo caminho; porquanto tínhamos falado ao rei, dizendo: A mão do nosso Deus é sobre todos os que o buscam” (v. 22).

Esdras tinha exata noção do que fazia. Ele não subestimava o perigo, pois conhecia o “inimigo pelo caminho”. Mas acreditava no Deus de Israel, e tinha experimentado Sua bondade (7:6-10). Quem leva a vida sob a “boa mão” de Deus de fato se envergonha de depender da proteção humana.

Será que existe um tempo em que precisemos mais do “caminho seguro para nós, para nossos filhos e para todos os nossos bens”, do que atualmente? Hoje os perigos e as ameaças estão por toda parte, os valores morais a cada dia são destruídos, o certo está virando errado e o errado, certo, porque o mundo jaz no maligno (1 João 5:19).

O exemplo de Esdras nos mostra que a boa mão de Deus tem um caminho seguro para aqueles que O servem, que O amam e crêem nEle.

Que DEUS abençoe a todos.

Atos 8.32

14 de Setembro

"Foi levado como ovelha ao matadouro; e como um cordeiro, mudo perante o seu tosquiador, assim ele não abre a sua boca." Atos 8.32

Jesus é chamado Cordeiro a fim de revelar Sua natureza ao mundo. Um cordeiro representa inocência e pureza. Jesus é verdadeiro homem em todas as coisas: "...antes foi ele tentado em todas as cousas, à nossa semelhança, mas sem pecado." Que de fato Ele se tornou um homem de carne e sangue como todos os outros, isso reconhecemos na revelação da Sua profunda humanidade: derramou lágrimas, teve fome, teve sede, se sentiu cansado, foi tentado por Satanás – mas não pecou! Por isso Ele é chamado Cordeiro de Deus. Porque Jesus era puro, Seu sangue – única e exclusivamente Seu sangue purifica de todo pecado.

Ele é chamado Cordeiro de Deus a fim de nos mostrar o Seu caminho. Ele veio a esta terra com a clara finalidade dada por Deus de morrer pelos nossos pecados: "Digno é o Cordeiro, que foi morto." Ele não foi surpreendido pela Sua execução, mas disse com santa firmeza: "...precisamente com este propósito vim para esta hora." Ele entregou Sua vida voluntariamente, e com isso, revelou Sua índole como cordeiro, que pressente e sabe quando será morto.

Que DEUS abençoe a todos.

Números 7:1-17 e 84-88

Números 7:1-17

1 E ACONTECEU, no dia em que Moisés acabou de levantar o tabernáculo, e o ungiu, e o santificou, e todos os seus utensílios; também o altar, e todos os seus pertences, e os ungiu, e os santificou,
2 Que os príncipes de Israel, os cabeças da casa de seus pais, os que foram príncipes das tribos, que estavam sobre os que foram contados, ofereceram,
3 E trouxeram a sua oferta perante o Senhor, seis carros cobertos, e doze bois; por dois príncipes um carro, e cada um deles um boi; e os apresentaram diante do tabernáculo.
4 E falou o Senhor a Moisés, dizendo:
5 Recebe-os deles, e serão para servir no ministério da tenda da congregação; e os darás aos levitas, a cada qual segundo o seu ministério.
6 Assim Moisés recebeu os carros e os bois, e os deu aos levitas.
7 Dois carros e quatro bois deu aos filhos de Gérson, segundo o seu ministério;
8 E quatro carros e oito bois deu aos filhos de Merari, segundo o seu ministério, debaixo da mão de Itamar, filho de Arão, o sacerdote.
9 Mas aos filhos de Coate nada deu, porquanto a seu cargo estava o santuário e o levavam aos ombros.
10 E ofereceram os príncipes para a consagração do altar, no dia em que foi ungido; apresentaram, pois, os príncipes a sua oferta perante o altar.
11 E disse o Senhor a Moisés: Cada príncipe oferecerá a sua oferta, cada qual no seu dia, para a consagração do altar.
12 O que, pois, no primeiro dia apresentou a sua oferta foi Naassom, filho de Aminadabe, pela tribo de Judá.
13 E a sua oferta foi um prato de prata, do peso de cento e trinta siclos, uma bacia de prata de setenta siclos, segundo o siclo do santuário; ambos cheios de flor de farinha, amassada com azeite, para oferta de alimentos;
14 Uma colher de dez siclos de ouro, cheia de incenso;
15 Um novilho, um carneiro, um cordeiro de um ano, para holocausto;
16 Um bode para expiação do pecado;
17 E para sacrifício pacífico dois bois, cinco carneiros, cinco bodes, cinco cordeiros de um ano; esta foi a oferta de Naassom, filho de Aminadabe.

Números 7:1-17 e 84-88
Esse longo capítulo ocupa-se das ofertas dos doze príncipes. A primeira: os seis carros cobertos e doze bois dados aos levitas nos falam da ajuda prática que podemos oferecer aos servos do Senhor para facilitar o trabalho deles: hospitalidade, meios de transporte etc. Estas ofertas feitas aos levitas, “a cada um segundo o seu serviço” (v. 5), asseguram-nos que o Senhor sempre providencia os meios para os Seus realizarem as tarefas que Ele lhes designou. Depois vêm as ofertas para a consagração do altar. Servir os irmãos e ajudá-los com coisas materiais não é tudo; pratos de prata, bacias de prata, recipientes de ouro em abundância nos falam das perfeições e da excelente fragrância de Cristo, correspondente à adoração dos verdadeiros adoradores. Os vários sacrifícios que também formam parte disso evocam os diferentes aspectos da obra da cruz. Mas por que Deus deu tanta ênfase a essas ofertas se tudo poderia ser resumido em um único parágrafo? Tomemos posse da seguinte verdade: Deus confere pleno valor ao que cada indivíduo oferta e não deixa de notar nada do que é feito para Ele. Portanto, não temamos a repetição, e tenhamos sempre em mente que o próprio Pai nunca se cansa de ouvir declarações sobre as glórias de Seu amado Filho.

Que DEUS abençoe a todos.

Marcos 7:6-7; 1:15

Segunda-feira 13 Setembro

Este povo honra-me com os lábios, mas o seu coração está longe de mim; em vão, porém, me honram, ensinando doutrinas que são mandamentos de homens.

Arrependei-vos, e crede no evangelho (Marcos 7:6-7; 1:15).

Tradições religiosas: subprodutos da morte espiritual

É necessário para alguém que deseje conhecer a Deus abrir mão da sua personalidade e viver segundo os padrões religiosos?

Jesus Cristo falou expressamente contra tradições e formas humanas. Ele criticou os líderes religiosos de Seu tempo, pois, por meio de preceitos, eles impediam as pessoas de se aproximarem de Deus. Como o mesmo Deus que criou a todos nós com tão fantástica variação de características e sentimentos pode desprezar o que Ele próprio projetou?

Todos podem se aproximar de Deus, não para encontrar uma religião, mas para ter um relacionamento vivo com Ele. A fé cristã não é uma coleção de princípios doutrinários, mas a revelação de Deus, em particular, da vida, morte e ressurreição de Jesus Cristo, que veio nos dar a compreensão de Deus e de Seu amor.

As formas religiosas podem facilmente ser consideradas subprodutos da morte espiritual; a fé em Jesus Cristo, por outro lado, significa libertação e verdadeira vida oferecida gratuitamente a todos.

Ter fé não é ser ingênuo ou crédulo. Os que pela fé aceitam a mensagem divina reconhecem Aquele que fala. A fé também não é superstição ou fanatismo. É antes um ato de obediência à chamada de Deus, tendo como resultado uma radical mudança na maneira de pensar – para melhor. Quem crê não aceita tudo o que é imposto sem questionar. Ao contrário, é capaz de julgar o que procede da cultura que permeia esse mundo, pois tem a convicção e a experiência de que a Palavra de Deus é o caminho que conduz à vida.

Que DEUS abençoe a todos.

João 1.29

13 de Setembro

"Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!" João 1.29

Aquele que compreende o pleno significado destas palavras conhece o caminho para a vida eterna. O Cordeiro de Deus é o centro da mensagem bíblica. E em toda a Bíblia encontramos o Cordeiro, o cordeiro perfeito: "Pôs Abraão à parte sete cordeiras do rebanho." Sete é o número da perfeição divina. As sete cordeiras de Abraão apontam para o dom perfeito de Deus, Seu Filho, o Cordeiro.

Davi e toda a congregação ofereceram mil cordeiros ao Senhor. Essa quantia nos leva ao número 10 (10 x 10 x 10). Nas Escrituras, o número dez é um símbolo de toda a humanidade. Jesus, o Cordeiro que carregou os pecados de todo o mundo, também é o Cordeiro para cada pobre pecador. Como já foi dito, Ele não é somente o Cordeiro para todo o mundo, mas também para você, que tem consciência da própria miséria e perdição. João Batista pregou arrependimento para perdão dos pecados a uma grande multidão. E então veio a plenitude dos tempos naquele dia, quando, de repente, ele se deteve, apontando para um homem no meio da multidão que estava escutando atentamente. Todos olhavam para ele, e João exclamou: "Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!"

Que DEUS abençoe a todos.

Números 6:13-27

Números 6:13-27

13 E esta é a lei do nazireu: no dia em que se cumprirem os dias do seu nazireado, trá-lo-ão à porta da tenda da congregação;
14 E ele oferecerá a sua oferta ao Senhor, um cordeiro sem defeito de um ano em holocausto, e uma cordeira sem defeito de um ano para expiação do pecado, e um carneiro sem defeito por oferta pacífica;
15 E um cesto de pães ázimos, bolos de flor de farinha com azeite, amassados, e coscorões ázimos untados com azeite, como também a sua oferta de alimentos, e as suas libações.
16 E o sacerdote os trará perante o Senhor, e sacrificará a sua expiação do pecado, e o seu holocausto;
17 Também sacrificará o carneiro em sacrifício pacífico ao Senhor, com o cesto dos pães ázimos; e o sacerdote oferecerá a sua oferta de alimentos, e a sua libação.
18 Então o nazireu à porta da tenda da congregação rapará a cabeça do seu nazireado, e tomará o cabelo da cabeça do seu nazireado, e o porá sobre o fogo que está debaixo do sacrifício pacífico.
19 Depois o sacerdote tomará a espádua cozida do carneiro, e um pão ázimo do cesto, e um coscorão ázimo, e os porá nas mãos do nazireu, depois de haver rapado a cabeça do seu nazireado.
20 E o sacerdote os oferecerá em oferta de movimento perante o Senhor: Isto é santo para o sacerdote, juntamente com o peito da oferta de movimento, e com a espádua da oferta alçada; e depois o nazireu poderá beber vinho.
21 Esta é a lei do nazireu, que fizer voto da sua oferta ao Senhor pelo seu nazireado, além do que suas posses lhe permitirem; segundo o seu voto, que fizer, assim fará conforme à lei do seu nazireado.
22 E falou o Senhor a Moisés, dizendo:
23 Fala a Arão, e a seus filhos dizendo: Assim abençoareis os filhos de Israel, dizendo-lhes:
24 O Senhor te abençoe e te guarde;
25 O Senhor faça resplandecer o seu rosto sobre ti, e tenha misericórdia de ti;
26 O Senhor sobre ti levante o seu rosto e te dê a paz.
27 Assim porão o meu nome sobre os filhos de Israel, e eu os abençoarei.


Números 6:13-27
As Escrituras mencionam vários nazireus: Sansão, Samuel, Amasias (2 Crônicas 17:16), João Batista. Mas o perfeito exemplo de nazireu foi o Senhor Jesus. Separado por Deus antes de Seu nascimento, ocupado já aos doze anos com os negócios do Pai, Sua consagração ao Pai era total, mesmo até a morte na cruz. Tendo vindo ao mundo, Ele não era do mundo e permaneceu um estrangeiro no tocante aos prazeres e deleites terrenos (João 7:8; 17:14). Ele jamais permitiu que circunstâncias familiares impedissem Seu ministério (Lucas 8:20, 21). Sua dependência era constante (João 5:19). Ele estava além do alcance de qualquer mácula (1 Pedro 2:22). Que exemplo nosso amado Salvador é para nós em Sua jornada de completa devoção! Uma jornada difícil, mas em cujo final estava a alegria, simbolizada pelo fruto da vide, que Ele irá compartilhar com aqueles que também compartilharam de Sua vergonha aqui no mundo (final do v. 20; Hebreus 12:2; Mateus 26:29 e 25:21).

Ao término do voto, o nazireu oferecia todos os sacrifícios. O fato de termos tomado o nosso lugar aqui na terra ao lado do perfeito Nazireu verdadeiramente nos permite desfrutar dos vários aspectos de Sua obra na cruz do Calvário.

Os versículos 22 a 27 coroam o capítulo ao nos mostrar que a nossa separação para o Senhor é o caminho seguro para a bênção.

Que DEUS abençoe a todos.